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Interacção do factor diluido e o factor Ino em Agapornis personatus - Pedro Ramalho
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Interacção do factor diluido e o factor Ino em Agapornis personatus - Pedro Ramalho
O factor diluido e a sua interacção com o factor Ino em Agapornis personatus
Por Pedro Ramalho
Por Pedro Ramalho
Quando comecei a criar agapornis uma das cores que me chamou mais a atenção foram as aves inas, ou seja, as aves amarelas de olhos vermelhos.
Nessa altura eram muito raros em Portugal , apenas alguns criadores as tinham e pediam preços altíssimos pelas mesmas, 20 cts por um lutino era o melhor que se conseguia, ora á 11 anos quando eu começei demorava meses para ter dinheiro para comprar um Personata normal por 5,5cts, os lutinos e albinos estavam fora do alcance.
Havia, no entanto, aves com uma cor muito semelhante, estas tinham um tom amarelo esverdeado com uma máscara de um castanho muito ténue (enquanto as aves lutinas tem uma máscara vermelho alaranjada ), havia contudo outro tom nessas aves diluídas que era mais comum do que o acima descrito, elas eram de um verde mais intenso. Na realidade o seu tom era intermédio entre as do primeiro tipo e as de cor normal.
Na altura, e com base nas minhas experiências com o factor de escurecimento, pensei que a forma mais clara seria a homozigótica e a mais escura a heterozigotica, sendo o factor diluído portanto um factor codominante, ou seja, as aves tinham cores diferentes conforme tivessem um ou dois genes para o factor diluído, sendo ambas as situações diferentes da cor normal. Nessa altura também presumi que, tal como nos A. roseicollis, o factor lutino era ligado ao sexo, tínhamos assim três genótipos correspondentes a três fenótipos:
homozigótico diluído------------------amarelo diluído
heterozigótico diluído-----------------verde diluído
homozigótico ino----------------------ino
Nota: não confundir os amarelos diluidos e os diluídos com os verdadeiros amarelos, que são iguais aos lutinos em cor mas com olhos pretos.
Comprei alguns verdes diluidos a um criador meu amigo e e após as habituais dificuldades de arranjar machos e fêmeas comecei a criar. Fiz portanto os meus casais com base nestes pressupostos, tornou-se no entanto, óbvio com base tanto nos meus resultados como no de outros criadores que algo estava mal.
Na verdade ao acasalar um macho lutino com uma fêmea verde obtêm-se 100% de aves verdes, o que seria impossível se o factor ino fosse ligado ao sexo, por outro lado se cruzarmos dois verdes diluídos em vez de obtermos a proporção esperada de 25%normais, 50% verdes diluídos, 25% amarelos diluídos obtemos 100% verdes diluídos. Intrigado, começei a fazer o que deveria ter feito no inicio ou seja, pesquisa na literatura especializada, o que fiquei a saber corresponde aos resultados por min obtidos:
1º O factor ino não é ligado ao sexo mas sim recessivo autossomico.
2º O factor diluído é também ele recessivo autossomico.
Sendo assim o que é na realidade o amarelo diluído?
Com efeito o amarelo diluído não é facilmente explicável , geneticamente falando é uma ave homozigótica para o factor diluído e heterozigótica para o factor ino, ou seja, na prática é um diluído portador de ino com a particularidade de ser visualmente reconhecível, isto é devido ao facto de os dois factores serem alelos, são ambos mutações do mesmo gene.
Assim, o ino faz com que praticamente nenhuma melanina seja produzida e o diluido com que uma determinada percentagem seja produzida, se a ave tiver as duas mutações produz um quantidade de melanina intermedia , não é no entanto possivel a ave ser homozigótica para as duas mutações, mas apenas heterozigótica.
Dado que actualmente muitos dos inos são híbridos A. personatus x A. fischeri, é do interesse dos criadores usarem esta característica para melhorarem a sua linha de inos. Nota: este artigo só faz referencia á linha verde do A. personatus é, no entanto, válido, com as devidas correcções para a linha azul e para o A. fischeri.
© Copyright, Pedro Ramalho 2001
Nessa altura eram muito raros em Portugal , apenas alguns criadores as tinham e pediam preços altíssimos pelas mesmas, 20 cts por um lutino era o melhor que se conseguia, ora á 11 anos quando eu começei demorava meses para ter dinheiro para comprar um Personata normal por 5,5cts, os lutinos e albinos estavam fora do alcance.
Havia, no entanto, aves com uma cor muito semelhante, estas tinham um tom amarelo esverdeado com uma máscara de um castanho muito ténue (enquanto as aves lutinas tem uma máscara vermelho alaranjada ), havia contudo outro tom nessas aves diluídas que era mais comum do que o acima descrito, elas eram de um verde mais intenso. Na realidade o seu tom era intermédio entre as do primeiro tipo e as de cor normal.
Na altura, e com base nas minhas experiências com o factor de escurecimento, pensei que a forma mais clara seria a homozigótica e a mais escura a heterozigotica, sendo o factor diluído portanto um factor codominante, ou seja, as aves tinham cores diferentes conforme tivessem um ou dois genes para o factor diluído, sendo ambas as situações diferentes da cor normal. Nessa altura também presumi que, tal como nos A. roseicollis, o factor lutino era ligado ao sexo, tínhamos assim três genótipos correspondentes a três fenótipos:
homozigótico diluído------------------amarelo diluído
heterozigótico diluído-----------------verde diluído
homozigótico ino----------------------ino
Nota: não confundir os amarelos diluidos e os diluídos com os verdadeiros amarelos, que são iguais aos lutinos em cor mas com olhos pretos.
Comprei alguns verdes diluidos a um criador meu amigo e e após as habituais dificuldades de arranjar machos e fêmeas comecei a criar. Fiz portanto os meus casais com base nestes pressupostos, tornou-se no entanto, óbvio com base tanto nos meus resultados como no de outros criadores que algo estava mal.
Na verdade ao acasalar um macho lutino com uma fêmea verde obtêm-se 100% de aves verdes, o que seria impossível se o factor ino fosse ligado ao sexo, por outro lado se cruzarmos dois verdes diluídos em vez de obtermos a proporção esperada de 25%normais, 50% verdes diluídos, 25% amarelos diluídos obtemos 100% verdes diluídos. Intrigado, começei a fazer o que deveria ter feito no inicio ou seja, pesquisa na literatura especializada, o que fiquei a saber corresponde aos resultados por min obtidos:
1º O factor ino não é ligado ao sexo mas sim recessivo autossomico.
2º O factor diluído é também ele recessivo autossomico.
Sendo assim o que é na realidade o amarelo diluído?
Com efeito o amarelo diluído não é facilmente explicável , geneticamente falando é uma ave homozigótica para o factor diluído e heterozigótica para o factor ino, ou seja, na prática é um diluído portador de ino com a particularidade de ser visualmente reconhecível, isto é devido ao facto de os dois factores serem alelos, são ambos mutações do mesmo gene.
Assim, o ino faz com que praticamente nenhuma melanina seja produzida e o diluido com que uma determinada percentagem seja produzida, se a ave tiver as duas mutações produz um quantidade de melanina intermedia , não é no entanto possivel a ave ser homozigótica para as duas mutações, mas apenas heterozigótica.
Dado que actualmente muitos dos inos são híbridos A. personatus x A. fischeri, é do interesse dos criadores usarem esta característica para melhorarem a sua linha de inos. Nota: este artigo só faz referencia á linha verde do A. personatus é, no entanto, válido, com as devidas correcções para a linha azul e para o A. fischeri.
© Copyright, Pedro Ramalho 2001
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