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Entrevista ao Criador Sérgio Cipriano - Aves do Tira Bicos
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Entrevista ao Criador Sérgio Cipriano - Aves do Tira Bicos
Quantas vezes não damos por nós a percorrer os mais variados sites à procura do melhor que se faz lá fora, das novidades ou de novas mutações? Quantas horas não perdemos nós a olhar para a Bélgica ou Holanda, desejando muito do que por lá se cria?
Ora, alguns anos antes de nós acordarmos para esta realidade já existiam meia dúzia de “exploradores” além fronteiras, que começaram a trazer para terras lusas esses tais desejos. Quem melhor para nos falar disso do que os irmãos Cipriano.
PP – Antes de irmos até além fronteiras, conta-nos como surgiu no seio da vossa família essa paixão pelas aves, em particular pelos Psitacideos?
SC - Antes de começar a responder às questões, tenho que esclarecer que o Avesdotirabicos é a “sociedade” minha (Sérgio Cipriano) e do meu irmão Paulo Cipriano e muitas vezes é dificil de fazer a separação, e como tal, tanto é utilizado o eu como o nós .
Nós desde muito cedo que começamos a criar pardais, eu tinha +- 5 anos e o meu irmão pouco mais, o inicio foi com os periquitos ondulados, que com as suas cores nos deixaram maravilhados e depois com +- 10 anos surgiram as caturras, ring necks e tudo o resto até à atualidade. Durante todo este tempo criamos sempre psitacideos e chegamos a ter alguns exóticos, mas foi sol de pouca dura!
PP - Quando e como é que surgiu a vossa primeira expedição à Flandres e arredores?
SC - A primeira vez que nós lá fomos foi em 1996 e surgiu da “necessidade” de procurar melhorar o nosso plantel e as mutações que queriamos reproduzir. Uns anos antes o meu irmão foi a um congresso no Loro Parque em Tenerife e aí conseguiu alguns contactos, sobretudo de revistas em flamengo de clubes locais. Ainda não era o tempo da internet e os contactos foram feitos através dessas revistas. Tudo muito mais complicado que hoje. Nessa primeira viagem visitamos muito poucos criadores mas dos melhores que existiam na altura.
PP - Desde então, visitar o Aves do Tira Bicos tem sido sinónimo de encontrar o mesmo nível, as mesmas novidades, que ocorrem lá fora. Como têm conseguido manter essa actualização?
SC - Nós até poderemos ter uma colecção razoável para o que normalmente existe em Portugal, mas ainda assim o pelotão da frente está ainda muito longe. Ainda não perdi a esperança de que nos nasça um pássaro com uma mutação primária que ainda não exista! A esperança ninguém a irá tirar!
O nosso “segredo” sempre foi em apostar em poucas espécies diferentes e nunca comprar muitos pássaros, vender muitos e comprar poucos, e a partir daí começar a criar coisas novas. O nosso primeiro pássaro especial (Ring neck Turquesa/Ino) foi comprado por mais de mil euros nessa primeira viagem e actualmente um semelhante vale cerca de cem, ainda assim valeu a pena.
PP - Nos últimos anos tem se observado uma quase peregrinação Portuguesa às principais feiras internacionais, como Zwolle. Qual a vossa opinião sobre isso?
SC - Cada um é que sabe da sua vida, no entanto a minha experiencia foi a pior possível (até já descrevi aqui no fórum, noutro tópico sobre o assunto), muita gente, muita confusão e só serve para comprar; para aprender alguma coisa de novo não é certamente ali. Muito pessoal é “doente” e ficam completamente “cegos” com a quantidade da oferta, consegue-se comprar quase de tudo já que os melhores estão lá e certamente para se fazer bons negócios deve dar, mas como a nossa filosofia de estar nos pássaros é outra, muito dificilmente lá irei de novo. Certamente que se o pessoal aproveitasse quem está a vender para fazer contactos para na próxima vez não ter que comprar na feira e fosse às suas instalações para adquirir o que pretendem, a coisa seria diferente, mas como só querem é fazer negócio, o que conta é o mais barato, comprar a x e vender ao dobro, depois quando os metem a criar queixam-se disto e daquilo, é algo que não ajuda a colocar Portugal na primeira linha da ornitologia mundial.
Já fui lá a outras feiras de clubes e essas sim são interessantes, porque os pássaros são só o pretexto para o pessoal conviver e trocas conhecimentos, com o copo na mão.
PP - De toda a vossa experiência internacional, quais são as principais lições que aprenderam?
SC - O principal é que estamos sempre a aprender, tanto com os mais experientes como com os menos (tal como em Portugal). Algo que nós já há muito tempo fazemos e influenciados um pouco pelo que vimos lá fora, é o de criar com poucas espécies diferentes, vários casais de cada espécie (nunca temos menos de 3 dos que queremos trabalhar com mutações), dar as melhores condições possiveis aos pássaros (gaiolas e higiene) e dar uma alimentação equilibrada. Também importante e que aí nós estamos mesmo muito atrasados é com o acompanhamento veterinário especializado, já que praticamente todos tem lá fora e por cá ainda são muito poucos os que o tem.
PP - Acredito que lá de fora não têm trazido apenas aves, mas também grandes ensinamentos no que refere à criação e manutenção das aves. Gostariam de partilhar connosco algum desses ensinamentos que achem mais relevantes?
SC - Nós procuramos nas nossas viagens sobretudo adquirir pássaros de qualidade, alguns criadores já compramos várias vezes outros nem tanto, e alguns truques vamos conseguindo captar pelo que vemos e aos que temos mais confiança perguntamos acerca de determinado assunto em concreto.
Milagres não há, e quem espera que com medicamentos ou suplementos resolva o problema, penso que está enganado. O que nós temos actualmente nas nossas instalações são frutos de cerca de 30 anos de “cabeçadas”, de procurar adaptar a nossa realidade as condições melhores possível de modo a que os pássaros se sintam bem.
Para nós o mais importante é a alimentação o mais variada e rica possível, a higiene nas instalações e muita paciência para quando as coisas correm mal.
No entanto gostava de referir que também com os companheiros cá em Portugal e os veterinários que nos acompanham, toda essa mistura é que dá o que somos hoje.
PP - Ao longo de tanta viagem certamente que ocorreram muitas aventuras e desventuras. Existe(m) alguma(s) história(s) mais caricatas que queiram partilhar connosco?
SC - Na primeira viagem em 1996 foi muito especial, porque foi a primeira e porque a realidade da altura é muito diferente de agora. Nós partimos de cá num Opel corsa e eu tinha a carta à menos de 1 ano e com outro amigo que não conduzia, com um cartão de crédito (feito de propósito) e Eurocheques em Ecus (alguém ainda se lembra desta moeda!) para pagar os pardais. Quando chegamos à fronteira de Espanha para a França a primeira coisa a fazer e ainda antes de chegar a uma máquina para poder levantar os “Francos”, foi pagar a portagem. Nós quisemos pagar com o cartão mas como somos uns espadas em francês não percebemos o que a máquina dizia e depois de ter uns 20 carros atrás (e sem ninguém buzinar! Até parece mesmo Portugal) é que uma senhora portageira pegou no nosso cartão e pagou a portagem.
O choque cultural é enorme, com os jardins e a envolvencia das gaiolas tudo muito bem arranjado e da primeira vez que fomos a Antuérpia parecíamos “uns burros a olhar para um palácio” quando num passeio pela cidade e já no fim da noite vimos umas luzes vermelhas nas montras, algo que nós não sabíamos que lá existia mas que para os nativos é uma loja como qualquer outra.
Há sempre muitas peripécias mas até por isso vale a pena lá ir.
PP - Que conselhos dariam a quem pretenda ir por meios próprios adquirir novas aves no estrangeiro?
SC - Um tipo disse-me uma vez que os bons conselhos não se dão, vendem-se, no entanto é sempre importante procurar ter o máximo de documentos das aves (declaração de cedência ou factura, documentos dos Cites, documentos dos veterinários), procurar informações sobre os criadores de lá. É normal eles desconfiarem do português e agora que pensam que somos todos uns tesos (o que não é de todo mentira), pior ainda mas até agora só fui aldrabado uma vez e por um português!
PP - Focando agora nas aves, tem-se visto que talvez a vossa maior aposta seja nos ringneck. Visto andarem há vários anos na frente, qual o vosso objectivo actual para os ringneck, uma vez que a maioria dos criadores ainda sonha com os Violeta DF?
SC - Nós já criamos Ring Necks à mais de 20 anos e continuam a ser a espécie preferida e principal. Nós temos actualmente um macho adulto em Violeta DF já nascido nos nossos viveiros e vale bem a pena admirar a beleza dele. Para nós o sonho ou melhor dizendo o objectivo também continua a ser os Violeta DF (é o factor que mais me chama a atenção em qualquer espécie de psitacídeos) no entanto o esforço mais imediato é para o conseguir com combinações de modo a que se consiga obter pássaros onde se veja claramente as mutações existentes em cada pássaro, com os fatores Opalino, Malhado, Cauda Clara e claro o Violeta (primeiro ainda irão surgir os portadores e só depois o resultado esperado). Para a próxima temporada vamos ter também e pela primeira vez a possibilidade de criar o Fallow e Malhados em Violeta. No entanto outras mutações podem ser aliciantes mas o Violeta é sempre o fator a juntar a todas elas.
PP - Para além dos ringneck, os red rumped também foram uma aposta grande vossa, enquanto que os neophemas e mais recentemente as roselas também têm estado em destaque. Uma vez que tem acesso a uma grande variedade de espécies e mutações, o que vos tem levado a apostar nestas em questão? Têm algum objectivo em concreto?
SC - O nosso objectivo é de criar as mutações o mais complexas possiveis desde se consigam distinguir no pássaro e que o resultado sejam pássaros belos. Nós já à algum tempo temos apostado em Red Rumps. São pássaros muito belos, interessantes no comportamento e também excelentes pais adotivos. Pena que atualmente seja uma espécie com pouca “cotação” já que tem imensas potencialidades e funciona muito mais rápido que noutras. Nós estamos a apostar na linha Aqua que está pouco desenvolvida (até na Bélgica e Holanda) e lentamente estamos a chegar ao nosso objectivo. Neste ano já conseguimos criar um macho Aqua Laranja Opalino Pálido-ino e agora já pouco mais há a melhorar.
Os neophemas, sobretudo os Esplêndidos e os Pennant são experiencias mais recentes e ainda estão em fase de teste. São espécies que tem muitas mutações primárias e com muito potencial para trabalhar no entanto ainda temos muito que aprender para podermos dizer que são espécies para trabalhar a sério. Há muitos pássaros que ainda não conseguimos identificar claramente a mutação e isso é indispensavel para o nosso trabalho. Sem saber o principio nunca se sabe qual o fim.
Nós já tivemos a criação de caturras algo seriamente mas deixamos e podemos sempre começar com outras tal como agora temos os Pennants e os Esplêndidos mas ou por falta de matéria para trabalhar mutações (maior parte das espécies) ou por dificuldade de seleção dos que nos interessam para poder continuar a trabalhar com eles (Agapornis e Periquitos ondulados), vamos continuar como está e depois logo se vê.
No entanto a nossa aposta para alem dos Ring Necks deverá ser para outras espécies de Psittaculas. Já começamos a colecionar várias mutações de Cabeça de Ameixa e talvez se siga os Alexandrinos (estes com mais calma!). Neste ano temos condições para termos a criação muitas mutações de Cabeça de Ameixa.
PP - É sabido que apesar de trabalharem com aves de alto nível têm bastantes reticencias no que toca aos campeonatos e exposições. Quais são para vós os principais problemas ou inadequações dos campeonatos actuais?
SC - Nós de facto temos muita pouca vontade de expor as nossas aves onde quer que seja, e só abrimos a exceção na expo do Telheiro, devido ao pessoal que lá está. Nós dizemos que não temos pássaros com qualidade suficiente para expor e é verdade, já que a principal qualidade que um pássaro de exposição tem que ter é a postura e os nossos como não estão nem vão estar habituados a gaiolas, nunca conseguem lá estar sem o grande stress do cubicolo onde ficam colocados (no ano passado levou à morte do nosso melhor Ring Neck)
Gaiolas próprias para cada espécie, como é dito em algumas expos, também não dão para os nossos, onde os pássaros ficam geramente nunca menos de 1 semana, a abertura ao público com dezenas de horas seguidas e durante vários dias onde as pessoas, por falta de educação, veem é com as mãos e sobretudo o pessoal que usa os seus pássaros para ter um prémio. Todos estas razões principais e ainda outras secundários fazem-nos cada vez mais deixar de participar nestes eventos.
No entanto também penso que a nossa ausência não é bom para a criação de psitacideos em Portugal porque o que nós temos para mostrar, poderia incentivar mais alguns a começar por este hobby que nós tanto gostamos. Fica a sugestão da expo de dia único (one day show) ou até lá, quem quiser dar um passeio até à região saloia será sempre benvindo às nossas instalações.
PP - Para terminar, qual seria o vosso sonho em termos da existência ornitológica em Portugal, principalmente no que se refere aos Psitacídeos?
SC - Para mim o mais importante é que se consiga ter o maior número de pessoas a gostar de pássaros, que se esforcem para atingir os seus objetivos e que acabe a ideia que sozinhos iremos a algum lado. Todos somos importante para o evoluir da criação de aves em Portugal e quanto melhor formos e mais conhecimento houver, mais hipoteses temos de melhorar o nosso nivel, tanto nos pássaros como em tudo o resto para darmos o nosso contributo para o país andar para a frente.
Quem quiser colocar outras questões estão à vontade que, se conseguir, terei todo o gosto em responder.
Um abraço a todos.
Sérgio Cipriano – www.avesdotirabicos.com
PP - Em nome do Psitacídeos Profissional, agradeço ao Sérgio a disponibilidade para esta entrevista. Um Abraço.
PP - Psitacídeos Profissional
SC - Sérgio Cipriano
Ora, alguns anos antes de nós acordarmos para esta realidade já existiam meia dúzia de “exploradores” além fronteiras, que começaram a trazer para terras lusas esses tais desejos. Quem melhor para nos falar disso do que os irmãos Cipriano.
PP – Antes de irmos até além fronteiras, conta-nos como surgiu no seio da vossa família essa paixão pelas aves, em particular pelos Psitacideos?
SC - Antes de começar a responder às questões, tenho que esclarecer que o Avesdotirabicos é a “sociedade” minha (Sérgio Cipriano) e do meu irmão Paulo Cipriano e muitas vezes é dificil de fazer a separação, e como tal, tanto é utilizado o eu como o nós .
Nós desde muito cedo que começamos a criar pardais, eu tinha +- 5 anos e o meu irmão pouco mais, o inicio foi com os periquitos ondulados, que com as suas cores nos deixaram maravilhados e depois com +- 10 anos surgiram as caturras, ring necks e tudo o resto até à atualidade. Durante todo este tempo criamos sempre psitacideos e chegamos a ter alguns exóticos, mas foi sol de pouca dura!
PP - Quando e como é que surgiu a vossa primeira expedição à Flandres e arredores?
SC - A primeira vez que nós lá fomos foi em 1996 e surgiu da “necessidade” de procurar melhorar o nosso plantel e as mutações que queriamos reproduzir. Uns anos antes o meu irmão foi a um congresso no Loro Parque em Tenerife e aí conseguiu alguns contactos, sobretudo de revistas em flamengo de clubes locais. Ainda não era o tempo da internet e os contactos foram feitos através dessas revistas. Tudo muito mais complicado que hoje. Nessa primeira viagem visitamos muito poucos criadores mas dos melhores que existiam na altura.
PP - Desde então, visitar o Aves do Tira Bicos tem sido sinónimo de encontrar o mesmo nível, as mesmas novidades, que ocorrem lá fora. Como têm conseguido manter essa actualização?
SC - Nós até poderemos ter uma colecção razoável para o que normalmente existe em Portugal, mas ainda assim o pelotão da frente está ainda muito longe. Ainda não perdi a esperança de que nos nasça um pássaro com uma mutação primária que ainda não exista! A esperança ninguém a irá tirar!
O nosso “segredo” sempre foi em apostar em poucas espécies diferentes e nunca comprar muitos pássaros, vender muitos e comprar poucos, e a partir daí começar a criar coisas novas. O nosso primeiro pássaro especial (Ring neck Turquesa/Ino) foi comprado por mais de mil euros nessa primeira viagem e actualmente um semelhante vale cerca de cem, ainda assim valeu a pena.
PP - Nos últimos anos tem se observado uma quase peregrinação Portuguesa às principais feiras internacionais, como Zwolle. Qual a vossa opinião sobre isso?
SC - Cada um é que sabe da sua vida, no entanto a minha experiencia foi a pior possível (até já descrevi aqui no fórum, noutro tópico sobre o assunto), muita gente, muita confusão e só serve para comprar; para aprender alguma coisa de novo não é certamente ali. Muito pessoal é “doente” e ficam completamente “cegos” com a quantidade da oferta, consegue-se comprar quase de tudo já que os melhores estão lá e certamente para se fazer bons negócios deve dar, mas como a nossa filosofia de estar nos pássaros é outra, muito dificilmente lá irei de novo. Certamente que se o pessoal aproveitasse quem está a vender para fazer contactos para na próxima vez não ter que comprar na feira e fosse às suas instalações para adquirir o que pretendem, a coisa seria diferente, mas como só querem é fazer negócio, o que conta é o mais barato, comprar a x e vender ao dobro, depois quando os metem a criar queixam-se disto e daquilo, é algo que não ajuda a colocar Portugal na primeira linha da ornitologia mundial.
Já fui lá a outras feiras de clubes e essas sim são interessantes, porque os pássaros são só o pretexto para o pessoal conviver e trocas conhecimentos, com o copo na mão.
PP - De toda a vossa experiência internacional, quais são as principais lições que aprenderam?
SC - O principal é que estamos sempre a aprender, tanto com os mais experientes como com os menos (tal como em Portugal). Algo que nós já há muito tempo fazemos e influenciados um pouco pelo que vimos lá fora, é o de criar com poucas espécies diferentes, vários casais de cada espécie (nunca temos menos de 3 dos que queremos trabalhar com mutações), dar as melhores condições possiveis aos pássaros (gaiolas e higiene) e dar uma alimentação equilibrada. Também importante e que aí nós estamos mesmo muito atrasados é com o acompanhamento veterinário especializado, já que praticamente todos tem lá fora e por cá ainda são muito poucos os que o tem.
PP - Acredito que lá de fora não têm trazido apenas aves, mas também grandes ensinamentos no que refere à criação e manutenção das aves. Gostariam de partilhar connosco algum desses ensinamentos que achem mais relevantes?
SC - Nós procuramos nas nossas viagens sobretudo adquirir pássaros de qualidade, alguns criadores já compramos várias vezes outros nem tanto, e alguns truques vamos conseguindo captar pelo que vemos e aos que temos mais confiança perguntamos acerca de determinado assunto em concreto.
Milagres não há, e quem espera que com medicamentos ou suplementos resolva o problema, penso que está enganado. O que nós temos actualmente nas nossas instalações são frutos de cerca de 30 anos de “cabeçadas”, de procurar adaptar a nossa realidade as condições melhores possível de modo a que os pássaros se sintam bem.
Para nós o mais importante é a alimentação o mais variada e rica possível, a higiene nas instalações e muita paciência para quando as coisas correm mal.
No entanto gostava de referir que também com os companheiros cá em Portugal e os veterinários que nos acompanham, toda essa mistura é que dá o que somos hoje.
PP - Ao longo de tanta viagem certamente que ocorreram muitas aventuras e desventuras. Existe(m) alguma(s) história(s) mais caricatas que queiram partilhar connosco?
SC - Na primeira viagem em 1996 foi muito especial, porque foi a primeira e porque a realidade da altura é muito diferente de agora. Nós partimos de cá num Opel corsa e eu tinha a carta à menos de 1 ano e com outro amigo que não conduzia, com um cartão de crédito (feito de propósito) e Eurocheques em Ecus (alguém ainda se lembra desta moeda!) para pagar os pardais. Quando chegamos à fronteira de Espanha para a França a primeira coisa a fazer e ainda antes de chegar a uma máquina para poder levantar os “Francos”, foi pagar a portagem. Nós quisemos pagar com o cartão mas como somos uns espadas em francês não percebemos o que a máquina dizia e depois de ter uns 20 carros atrás (e sem ninguém buzinar! Até parece mesmo Portugal) é que uma senhora portageira pegou no nosso cartão e pagou a portagem.
O choque cultural é enorme, com os jardins e a envolvencia das gaiolas tudo muito bem arranjado e da primeira vez que fomos a Antuérpia parecíamos “uns burros a olhar para um palácio” quando num passeio pela cidade e já no fim da noite vimos umas luzes vermelhas nas montras, algo que nós não sabíamos que lá existia mas que para os nativos é uma loja como qualquer outra.
Há sempre muitas peripécias mas até por isso vale a pena lá ir.
PP - Que conselhos dariam a quem pretenda ir por meios próprios adquirir novas aves no estrangeiro?
SC - Um tipo disse-me uma vez que os bons conselhos não se dão, vendem-se, no entanto é sempre importante procurar ter o máximo de documentos das aves (declaração de cedência ou factura, documentos dos Cites, documentos dos veterinários), procurar informações sobre os criadores de lá. É normal eles desconfiarem do português e agora que pensam que somos todos uns tesos (o que não é de todo mentira), pior ainda mas até agora só fui aldrabado uma vez e por um português!
PP - Focando agora nas aves, tem-se visto que talvez a vossa maior aposta seja nos ringneck. Visto andarem há vários anos na frente, qual o vosso objectivo actual para os ringneck, uma vez que a maioria dos criadores ainda sonha com os Violeta DF?
SC - Nós já criamos Ring Necks à mais de 20 anos e continuam a ser a espécie preferida e principal. Nós temos actualmente um macho adulto em Violeta DF já nascido nos nossos viveiros e vale bem a pena admirar a beleza dele. Para nós o sonho ou melhor dizendo o objectivo também continua a ser os Violeta DF (é o factor que mais me chama a atenção em qualquer espécie de psitacídeos) no entanto o esforço mais imediato é para o conseguir com combinações de modo a que se consiga obter pássaros onde se veja claramente as mutações existentes em cada pássaro, com os fatores Opalino, Malhado, Cauda Clara e claro o Violeta (primeiro ainda irão surgir os portadores e só depois o resultado esperado). Para a próxima temporada vamos ter também e pela primeira vez a possibilidade de criar o Fallow e Malhados em Violeta. No entanto outras mutações podem ser aliciantes mas o Violeta é sempre o fator a juntar a todas elas.
PP - Para além dos ringneck, os red rumped também foram uma aposta grande vossa, enquanto que os neophemas e mais recentemente as roselas também têm estado em destaque. Uma vez que tem acesso a uma grande variedade de espécies e mutações, o que vos tem levado a apostar nestas em questão? Têm algum objectivo em concreto?
SC - O nosso objectivo é de criar as mutações o mais complexas possiveis desde se consigam distinguir no pássaro e que o resultado sejam pássaros belos. Nós já à algum tempo temos apostado em Red Rumps. São pássaros muito belos, interessantes no comportamento e também excelentes pais adotivos. Pena que atualmente seja uma espécie com pouca “cotação” já que tem imensas potencialidades e funciona muito mais rápido que noutras. Nós estamos a apostar na linha Aqua que está pouco desenvolvida (até na Bélgica e Holanda) e lentamente estamos a chegar ao nosso objectivo. Neste ano já conseguimos criar um macho Aqua Laranja Opalino Pálido-ino e agora já pouco mais há a melhorar.
Os neophemas, sobretudo os Esplêndidos e os Pennant são experiencias mais recentes e ainda estão em fase de teste. São espécies que tem muitas mutações primárias e com muito potencial para trabalhar no entanto ainda temos muito que aprender para podermos dizer que são espécies para trabalhar a sério. Há muitos pássaros que ainda não conseguimos identificar claramente a mutação e isso é indispensavel para o nosso trabalho. Sem saber o principio nunca se sabe qual o fim.
Nós já tivemos a criação de caturras algo seriamente mas deixamos e podemos sempre começar com outras tal como agora temos os Pennants e os Esplêndidos mas ou por falta de matéria para trabalhar mutações (maior parte das espécies) ou por dificuldade de seleção dos que nos interessam para poder continuar a trabalhar com eles (Agapornis e Periquitos ondulados), vamos continuar como está e depois logo se vê.
No entanto a nossa aposta para alem dos Ring Necks deverá ser para outras espécies de Psittaculas. Já começamos a colecionar várias mutações de Cabeça de Ameixa e talvez se siga os Alexandrinos (estes com mais calma!). Neste ano temos condições para termos a criação muitas mutações de Cabeça de Ameixa.
PP - É sabido que apesar de trabalharem com aves de alto nível têm bastantes reticencias no que toca aos campeonatos e exposições. Quais são para vós os principais problemas ou inadequações dos campeonatos actuais?
SC - Nós de facto temos muita pouca vontade de expor as nossas aves onde quer que seja, e só abrimos a exceção na expo do Telheiro, devido ao pessoal que lá está. Nós dizemos que não temos pássaros com qualidade suficiente para expor e é verdade, já que a principal qualidade que um pássaro de exposição tem que ter é a postura e os nossos como não estão nem vão estar habituados a gaiolas, nunca conseguem lá estar sem o grande stress do cubicolo onde ficam colocados (no ano passado levou à morte do nosso melhor Ring Neck)
Gaiolas próprias para cada espécie, como é dito em algumas expos, também não dão para os nossos, onde os pássaros ficam geramente nunca menos de 1 semana, a abertura ao público com dezenas de horas seguidas e durante vários dias onde as pessoas, por falta de educação, veem é com as mãos e sobretudo o pessoal que usa os seus pássaros para ter um prémio. Todos estas razões principais e ainda outras secundários fazem-nos cada vez mais deixar de participar nestes eventos.
No entanto também penso que a nossa ausência não é bom para a criação de psitacideos em Portugal porque o que nós temos para mostrar, poderia incentivar mais alguns a começar por este hobby que nós tanto gostamos. Fica a sugestão da expo de dia único (one day show) ou até lá, quem quiser dar um passeio até à região saloia será sempre benvindo às nossas instalações.
PP - Para terminar, qual seria o vosso sonho em termos da existência ornitológica em Portugal, principalmente no que se refere aos Psitacídeos?
SC - Para mim o mais importante é que se consiga ter o maior número de pessoas a gostar de pássaros, que se esforcem para atingir os seus objetivos e que acabe a ideia que sozinhos iremos a algum lado. Todos somos importante para o evoluir da criação de aves em Portugal e quanto melhor formos e mais conhecimento houver, mais hipoteses temos de melhorar o nosso nivel, tanto nos pássaros como em tudo o resto para darmos o nosso contributo para o país andar para a frente.
Quem quiser colocar outras questões estão à vontade que, se conseguir, terei todo o gosto em responder.
Um abraço a todos.
Sérgio Cipriano – www.avesdotirabicos.com
PP - Em nome do Psitacídeos Profissional, agradeço ao Sérgio a disponibilidade para esta entrevista. Um Abraço.
PP - Psitacídeos Profissional
SC - Sérgio Cipriano
Re: Entrevista ao Criador Sérgio Cipriano - Aves do Tira Bicos
Quero agradecer ao Sérgio Cipriano por esta entrevista, pois é com pessoas assim, que quem começou há pouco tempo pode e deve aprender e quem sabe um dia o conhecer pessoalmente e as suas aves.
Obrigado ao Psitacídeos Profissional por conseguir mais uma entrevista espectacular e que aguardo por muitas mais
Obrigado aos dois
Obrigado ao Psitacídeos Profissional por conseguir mais uma entrevista espectacular e que aguardo por muitas mais
Obrigado aos dois
Re: Entrevista ao Criador Sérgio Cipriano - Aves do Tira Bicos
Boas.
Desde ja parabens ao Ricardo pela entrevista e ao Cipriano que a deu e nos mostrou o seu ponto de vista, experiências/vivências sobre as aves que cria, sobre a dificuldade de conseguir um bom plantel de aves, o trabalho em conseguir andar sempre no pelotão da frente nas novidades em mutações e suas combinações.
Tambem importante a sua visão em termos de Exposições e prós e contras em participar e na necessidade de adequar cada vez mais as condições a este tipo de aves, mais ainda quando se trata de aves de maior porte.
Desde ja parabens ao Ricardo pela entrevista e ao Cipriano que a deu e nos mostrou o seu ponto de vista, experiências/vivências sobre as aves que cria, sobre a dificuldade de conseguir um bom plantel de aves, o trabalho em conseguir andar sempre no pelotão da frente nas novidades em mutações e suas combinações.
Tambem importante a sua visão em termos de Exposições e prós e contras em participar e na necessidade de adequar cada vez mais as condições a este tipo de aves, mais ainda quando se trata de aves de maior porte.
Re: Entrevista ao Criador Sérgio Cipriano - Aves do Tira Bicos
Boas
Este forum está de parabéns e todos os criadores que se dedicam a este forum para que ele não morra igualmente.
Mais uma entrevista das que se têm realizado que dá para perceber um bocadinho das ideias de alguns criadores.
Esperamos levar este forum a bom porto que ultimamente tem estado um pouco apagado.
Vamos lá andar com isto para que não acabe como tantas outra coisas que tem acabado e que tanta falta nos vão fazendo.
Parabéns ao Ricardo e ao Cipriano
Simplesmente "AMAZING"
Este forum está de parabéns e todos os criadores que se dedicam a este forum para que ele não morra igualmente.
Mais uma entrevista das que se têm realizado que dá para perceber um bocadinho das ideias de alguns criadores.
Esperamos levar este forum a bom porto que ultimamente tem estado um pouco apagado.
Vamos lá andar com isto para que não acabe como tantas outra coisas que tem acabado e que tanta falta nos vão fazendo.
Parabéns ao Ricardo e ao Cipriano
Simplesmente "AMAZING"
Re: Entrevista ao Criador Sérgio Cipriano - Aves do Tira Bicos
Boa tarde, felicito desde já tanto o fórum como o Sr. Sérgio.
Vejo-me um pouco em algumas das suas respostas, não tenho um milésimo do que tem mas também comecei há pouco tempo juntamente com o meu irmão que tem 14 anos e já há 8 que cria pombos.
O esforço e empenho que têm em levar avante a ornitologia, não só portuguesa, tem de ser reconhecido e atribuído, conheço pouco do vosso trabalho mas possuem um plantel invejável e em excelentes condições.
Obrigado pelo contributo e partilha de informação e experiências.
Um abraço
Vejo-me um pouco em algumas das suas respostas, não tenho um milésimo do que tem mas também comecei há pouco tempo juntamente com o meu irmão que tem 14 anos e já há 8 que cria pombos.
O esforço e empenho que têm em levar avante a ornitologia, não só portuguesa, tem de ser reconhecido e atribuído, conheço pouco do vosso trabalho mas possuem um plantel invejável e em excelentes condições.
Obrigado pelo contributo e partilha de informação e experiências.
Um abraço
Re: Entrevista ao Criador Sérgio Cipriano - Aves do Tira Bicos
Salvapsita escreveu:Boas
Este forum está de parabéns e todos os criadores que se dedicam a este forum para que ele não morra igualmente.
Mais uma entrevista das que se têm realizado que dá para perceber um bocadinho das ideias de alguns criadores.
Esperamos levar este forum a bom porto que ultimamente tem estado um pouco apagado.
Vamos lá andar com isto para que não acabe como tantas outra coisas que tem acabado e que tanta falta nos vão fazendo.
Parabéns ao Ricardo e ao Cipriano
Simplesmente "AMAZING"
Hoje em dia os fóruns estão a desempenhar um papel menos crucial do que há uns anos. Com a massificação do facebook, é mais fácil utilizar-se esta plataforma para trocar ideias e mesmo publicitar. Principalmente num fórum cujo foco é mais técnico, não existem tantas dúvidas noobs que criem movimento.
Pessoalmente, a minha contribuição para este espaço têm sido as entrevistas, que permitem trazer diferentes perspectivas sobre a ornitologia e principalmente abordar temas que dificilmente seriam vistos em qualquer outra plataforma. No entanto, como sabem, a minha disponibilidade, tal como a dos entrevistados, é limitada, sendo que não existe qualquer periodicidade ou obrigatoriedade para com este tipo de conteúdos.
Aproveito ainda para agradecer ao Cipriano, não só esta entrevista, que nos permitiu ter uma ideia mais abrangente das "Aves do Tira Bicos", mas também todo o suporte que tem dado a este fórum, mostrando-se sempre disponível a ajudar. Gostaria de sublinhar também, que partilho a 100% o conceito abordado pelo Sérgio do "One Day Show" de Psitacídeos e sonho um dia termos esse tipo de eventos informais entre nós.
Grd. Abr.
RMS
Re: Entrevista ao Criador Sérgio Cipriano - Aves do Tira Bicos
Olá,
Apesar de eu sempre ter andado noutras "praias" que não os psitacídeos e de passarmos muito e muito (demasiado) tempo sem nos vermos, o Paulo e o Sérgio estão no grupo de pessoas por quem tenho imensa consideração neste meio dos passarinhos.
Em grande parte porque têm uma postura realmente diferente e são extremamente acessíveis.
Em relação aos fóruns, eu já passei pelas fases todas. De não haver nada, das primeiras mailing lists que criámos (confesso saudades da velhinha avilandia...), dos primeiros fóruns estrangeiros, depois nacionais.
Acho que apesar de tudo, os fóruns continuam a ser a melhor forma para trocar informações. Tal como o Ricardo disse, as redes sociais têm cada vez mais relevância, mas é curioso ver a diferença gritante entre quem participa nos fóruns (sobretudo mais técnicos) e quem "faz barulho" nas redes sociais...
Como e Sérgio disse e bem, há 15 anos (quando eu comecei) não havia praticamente nada disto e as coisas eram bem diferentes. É pena que nem todas queiram aproveitar essas novas facilidades para aprender e evoluir.
Grande abraço,
Ricardo M.
Apesar de eu sempre ter andado noutras "praias" que não os psitacídeos e de passarmos muito e muito (demasiado) tempo sem nos vermos, o Paulo e o Sérgio estão no grupo de pessoas por quem tenho imensa consideração neste meio dos passarinhos.
Em grande parte porque têm uma postura realmente diferente e são extremamente acessíveis.
Em relação aos fóruns, eu já passei pelas fases todas. De não haver nada, das primeiras mailing lists que criámos (confesso saudades da velhinha avilandia...), dos primeiros fóruns estrangeiros, depois nacionais.
Acho que apesar de tudo, os fóruns continuam a ser a melhor forma para trocar informações. Tal como o Ricardo disse, as redes sociais têm cada vez mais relevância, mas é curioso ver a diferença gritante entre quem participa nos fóruns (sobretudo mais técnicos) e quem "faz barulho" nas redes sociais...
Como e Sérgio disse e bem, há 15 anos (quando eu comecei) não havia praticamente nada disto e as coisas eram bem diferentes. É pena que nem todas queiram aproveitar essas novas facilidades para aprender e evoluir.
Grande abraço,
Ricardo M.
avilandiapt- Só grita e faz barulho
- Mensagens : 40
Data de inscrição : 11/11/2011
Re: Entrevista ao Criador Sérgio Cipriano - Aves do Tira Bicos
Apesar da minha limitada disponibilidade (ainda não se conseguiu arranjar dias com mais de 24h!) lá consegui responder da forma mais real possivel ao que o Ricardo me solicitou e se mais perguntas houvesse, mais respostas iria dar e informação se conseguia dispobilizar. É claro que por muitas perguntas e respostas que se façam e deêm, há sempre pessoal que não quer ouvir e procurar aprender, nem sempre o que se diz pode ser completamente verdadeiro mas de toda a informação disponivel é que podemos e devemos fazer o nosso próprio caminho e nós temos mais que consciencia de que não sabemos tudo e temos ainda muito que aprender e experimentar.
Do bom e muito trabalho que o Ricardo tem tido com o forum e da contribuição que o pessoal aqui tem dado, penso que só é pena de mais gente não contribuir para a troca de ideias, das perguntas mais "banais" aos tópicos mais técnicos tudo é importante para o efeito a que o forum se dedica. Nós da nossa parte lá iremos continuar a procurar contribuir para melhoria dos criadores e com isso da ornitologia em Portugal, tanto neste forum como nas nossas instalações mais uma vez fica a nossa disponibilidade no que nos for possivel.
Fica mais este trabalho e que venham mais, como desafio deixo a ideia de fazer uma entrevista a um criador menos experiente para vermos as dificuldades e desafios que eles enfrentam.
Do bom e muito trabalho que o Ricardo tem tido com o forum e da contribuição que o pessoal aqui tem dado, penso que só é pena de mais gente não contribuir para a troca de ideias, das perguntas mais "banais" aos tópicos mais técnicos tudo é importante para o efeito a que o forum se dedica. Nós da nossa parte lá iremos continuar a procurar contribuir para melhoria dos criadores e com isso da ornitologia em Portugal, tanto neste forum como nas nossas instalações mais uma vez fica a nossa disponibilidade no que nos for possivel.
Fica mais este trabalho e que venham mais, como desafio deixo a ideia de fazer uma entrevista a um criador menos experiente para vermos as dificuldades e desafios que eles enfrentam.
Re: Entrevista ao Criador Sérgio Cipriano - Aves do Tira Bicos
Boas a todos
Venho aqui expressar que também estou de acordo com um "One Day Show"
Vou levantar um pouco a ponta do véu, um grupo de criadores de psitacideos alguns dos quais pertencentes ao Clube de Marinhais e em conjunto com mais um ou dois criadores que por aqui vão postando alguns posts de interesse e já foram convidados, têm na calha um evento só de psitacideos em que poderá passar por aí (one day Show). Vamos esperar pois este ano está fora de hipótese mas para o ano quem sabe não haverá por aí umas boas surpresas.
JUNTOS CRIAMOS O NOSSO MUNDO ORNITOLÓGICO!
Venho aqui expressar que também estou de acordo com um "One Day Show"
Vou levantar um pouco a ponta do véu, um grupo de criadores de psitacideos alguns dos quais pertencentes ao Clube de Marinhais e em conjunto com mais um ou dois criadores que por aqui vão postando alguns posts de interesse e já foram convidados, têm na calha um evento só de psitacideos em que poderá passar por aí (one day Show). Vamos esperar pois este ano está fora de hipótese mas para o ano quem sabe não haverá por aí umas boas surpresas.
JUNTOS CRIAMOS O NOSSO MUNDO ORNITOLÓGICO!
Re: Entrevista ao Criador Sérgio Cipriano - Aves do Tira Bicos
Para dar palpites e trabalho podem contar comigo, com as minhas aves logo se vê, decerto que se poderá arranjar qualquer coisa e começar a dissiminar a ideia de expos de dia unico, que poderão eventualmente até poder ter mais dias dias para aproveitar a logistica mas com aves e espécies diferentes. Fica para amadurecer a ideia.
Um abraço
Sérgio Cipriano
Um abraço
Sérgio Cipriano
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