Dividir/especificar os juizes de psitacideos

Boas
Mais um tópico que eu vou abrir para darem a vossa opinião.
Acham que se deviam dividir os juízes de psitacideos em três grupos, pequeno, médio e grande porte?
Se calhar iríamos ter juízes mais bem preparados.
Não quero com isto dizer que alguns não o estejam.

Boas.
Mais um tema que não pode sêr abordado de forma separada da nossa realidade, e la vem mais uma vez a mesma conversa da quantidade de aves versus despesas nos Clubes, e por ai a fora.
A questão é numa Exposição normal tirando uma ou outra aonde possa existir mais quantidade de Psitacideos, o normal é 10, 20 vá lá umas 30 aves ou um pouco mais, das quais são 20 Agapornis, 2 caturas, 1 Ring Neck e 1 papagaio, é inviavel mandar para essa Exposição um Juiz para os 3 tipos de Psitacideos, pequeno, medio e grande porte, agora se nessa Exposição tiverem 100 Agapornis, 10 Forpus, depois 10 Ring Necks, 10 Bourkes, 5 Roselas, 15 Caturas e mais uns positos e 3 Papagaios e ainda uma bonita Arara, provavelmente ja seria viavel irem dois Juizes pelo menos sendo cada um deles mais especializado em pequeno e medio/grande porte por exemplo.
La não chega falar e reclamar e preciso pressionar apareçendo e participando nas Expôs, uma das soluções que para mim poderia por exemplo ajudar e a redução ou junção de Clubes na realização das Expos por zonas porque uma, coincidem muitas na mesma data o que inviabiliza de participar em todas ou mais algumas, outra é depois devido a isso a pouca participação que leva a que não se possa ter mais Juizes, se em vez de 3 num raio de poucas centenas de kilometros como aconteçe em muitas zonas, poderia sêr feita uma conjunta que em vez de têr cada uma 500 aves, provavelmente teria 1 com 1200 ou mais e mais outras situações que leva a este problema que nos moldes actuais não é facil resolvêr.

Pois lá está. Tudo se justificaria se o número de aves a concurso aumentasse. Tal como há juizes de periquitos ondulados, passaria tlv a existir juizes de agapornis e outro tipo de juizes.

Quanto à redução e agrupamento de exposições, eu sou 100% a favor e aproveito para dar o exemplo ai da vossa zona: Marinhais 14/10, Salvaterra 28/10, Samora 11/11.Quer dizer ai pelo meio só Benavente não tem uma expo. Sei que o pessoal nem todo se entende, mas se se juntassem, por exemplo, as 3 numa só, daria uma expo bastante mais forte....

Exacto o número não justifica, ainda...
Fora essa ideia de diminuir as expos, ao juntarem-se os vários clubes e por zona, coisa que tenho andado a defender, difundir sem grande sucesso infelizmente, surgiu-me um nova ideia.
O clube quer fazer a sua expo? tudo bem bem que a faça, masss, so pode abrir certas secções se, e só se tiver no mínimo como média por exemplo 150 psitacídeos todos os anos nas exposições que efectuou até à data. Se não chegou a esse patamar, essa expo não leva psitacídeos, dedicando-se só aos canários por exemplo.
Ou seja o que quero tentar dizer, é expos que são fracas ou nulas em termos de psitacídeos não aceitarem as classes dos psitacídeos.
No caso da malta dos psitacídeos acabaria por ser bom, ficaria tudo concetrado em apenas poucas expos só com psitacídeos, e os resultados da avaliação das aves seria melhor, pois iria haver uma maior concorrência.
Para mim, teria mais significado assim, é apenas um exemplo
mês de setembro - 1 exposição na zona norte
mês de outubro - 1 exposição zona centro
mês de novembro - 1 exposição zona sul
o nacional é em dezembro e o mundial em janeiro, os internacionais iriam ficar em datas que não coincidissem com estas.
Assim ficavam apenas essas expos dedicadas aos psitacideos, fora os internacionais, o nacional e o mundial

Boas.
Sim Ricardo eu não falei nisso logo porque não estava a especificar casos em particular mas esse aqui da zona é um, ja abordei esse assunto no meu clube, não houve um não mas por vezes tambem não ha um sim com firmesa e muitas vezes muitos "ses", vamos falando e tentando, aos poucos vai-se conseguindo as coisas, é preciso e tentar.
Há muitas hipoteses possiveis e viaveis e preciso pôr em practica e exprimentar p0ara vêr o que dá.

Boas,

Não concordo com esta divisão por uma simples razão, não se justifica estar a formar juízes especializados em determinados grupos, pois a quantidade de psitacídeos em muitas das exposições é mínima.

Vamos estar a formar juízes para não terem onde julgar?

E já pensaram nos custos que isso acartaria para os clubes?

Mesmo na IberAves que é a exposição com maior número de Psitacideos a concurso na Península Ibérica, esta medida não se justificaria, e estamos a falar de 400 agapornis, 100 médio porte, 10 grande porte, 150 periquitos !!!!!!

Ora vejamos neste caso seriam necessários quantos juízes?

E o especializado em grande porte ficava a olhar para os outros?

E mesmo a divisão em pequeno porte, médio porte e grande porte não me parece a divisão mais adequada…
Ora onde termina um “pequeno porte” e começa um “médio porte”?
Se algo do género se pensasse teria de ser pelas secções, tipo J, K etc….

Boas!
Na minha opinião esta divisão começa a justificar-se, apenas e só, nos agapornis. O número destas aves começa a crescer nas exposições e o cada vez maior número de mutações existentes começam a justificar um juiz especialista neste tipo de aves.
Cumprimentos,
Vasco Duarte

Boas.
Tiago, na altura não vi a tua resposta, mas a especialização não terá de ser por esta ou aquela vertente, seria mais pela via do conhecimento de cada Juiz, que como e claro e penso que todos compreenderam, é impossivel um Juiz ter conhecimento aprofundado em todas as classes dos Psitacideos das classe J, K, L, .....etc, e havendo alguma divisão mias especifica, poderiam os Juizes serem enviados a julgar tendo em conta cada expo e as aves que a compõem de forma mais adequada, porque decerto todos compreendemos e e natural que um Juiz julgue com mais gosto e perfeição aves das quais esteja completamente a par porque as cria, ou ja criou, porque julgar a condição geral de uma ave e uma coisa, julgar os paramêtros de cada mutação e seus "QS" e diferente, mas e como ja tinha dito antes e preciso apareçer mais criadores, mais aves, etc para poder ser mais especifico este trabalho e valer a pena.

Neste tópico onde a questão principal para mim não é a especialização dos juizes, mas a quantidade de aves em expos para se poder ter uma especialização destes, a minha questão é se há tantos criadores de psitacideos no país porque é que não há mais a expor? Quanto a isto pode haver várias teorias mas para mim a razão principal é falta de motivação dos criadores para as expos e a menor importancia que um eventual prémio tem nos psitacideos.
Para nós a principal razão para não nos envolvermos em expos é simplesmente que o risco que pode trazer para as aves não compensa os eventuais ganhos. Nós criamos aves com a ideia de reprodução e como tal são aves que não estão habituadas a gaiolas pequenas e principalmente às pessoas que tem o mau hábito de as ver com as mãos e não com os olhos. Outro factor importante é o tempo que normalmente elas ficam fora de casa, que pelo que vi pode ser melhorado como aconteceu com o ajuizamento no dia da abertura ao publico. Outro factor importante é que o preço de certas aves é de tal maneira elevada que faz com nós não os levemos lá. As classes também não são as melhores e isso também nos desmotiva a participar porque as nossas aves são quase todas de "todas as outras mutações", nos esplêndidos que nós estamos agora a apostar e onde há mais de 10 mutações primárias, não há uma única classe de mutações.
Uma solução que se poderia equacionar é a expos/mostra de um dia ou pouco mais e eventualmente sem prémios, apesar de ser util as pontuações. Raramente se faz a expos a pensar nos pássaros e quando se faz expos de 3 ou + dias com mais de 12 h seguidas e que são as da luz do dia, isso não é muito saudavel para muitas aves. Para dar um exemplo, eu mais uns companheiros organizamos uma feira/expo de aves que funcionou sábado da parte da tarde e domingo das 11 às 18 h, que apesar ser um periodo muito mais curto que o normal, um casal de alexandrinos que até eram meus não comeram nem beberam nada durante todo o periodo da expo.
O pessoal que se dedica aos agapornis está muito apostado na vertente competitiva, que por mim tem o meu total apoio porque é uma forma de se tentar progredir e para mim é esse o meu espirito, o de tentar cada vez fazer melhor. Contudo também há os que só tem a ideia de terem prémios e não importar se com isso alguma ave fique doente porque o prémio a vaidade pessoal é que conta.
Nós continuaremos a optar pelo o nº minimo de expos a participar e com isso todos ficam a perder, especialmente pessoal como nós que gostamos de psitacideos. Quem quer ver os nossos pássaros o melhor é vir até Torres Vedras, que decerto dará para poder conversar e trocar opiniões.
Pode ser discutivel a minha opinião mas se nada for feito diferente, dificilmente alguma coisa irá mudar substencialmente e como tal a expos continuaram entregues aos canarios.

avesdotirabicos

orni escreveu:Boas!
Na minha opinião esta divisão começa a justificar-se, apenas e só, nos agapornis...

boas,
concordo.... porque de resto não vejo interesse.

quando muito tentar rentabilizar as aptidões dos juízes, ou seja tentar que o juiz "fulano tal" que até percebe mais de psitacídeos asiáticos, por exemplo, seja chamado para julgar na exposição "xpto" onde o forte costumam ser esses mesmos asiáticos.
tentar que o outro juiz "fulano tal" que até nem é grande espingarda, seja indicado para a exposição onde aparece meia duzia de passarinhos... por exemplo.

claro que, não estando eu por dentro do esquema, não sei se é possível fazer as coisas desta forma... mas são apenas sugestões.