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Exposições "passado e futuro"

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Exposições "passado e futuro" Empty Exposições "passado e futuro"

Mensagem  Rosibird Ter Jan 10, 2012 11:54 am

Boas.
Abro este tópico pois a malta anda acanhada por aqui e pouco conversadora e pode sêr que assim anime.
Gostaria de sabêr o que acharam os criadôres das Expos do ano anterior (mais em relação ao Psitacideos) em termos de quntidade, qualidade, Julgamentos, locais, numero de Exposições, anilhas, etc, e o que esperam para o futuro ou o que tem em mente nos seus clubes para melhorar, mudar ou se as coisas ficaram na mesma e é mais um ano igual (não quero dizer se foi bom ou mau o ano que passou), mas a sempre coisas a melhorar e isso faz-se depois de analisar o que se fez anteriormente que possa sêr melhorado, em relação ao escoar das aves, preços, dificuldades por exemplo no registo do SITES das aves se com esta medida melhorou ou piorou em ralação as especies que dele precisam, etc, etc, afinal é para estas "discussões" que existem os Forums.
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Mensagem  AVESDOTIRABICOS Ter Jan 10, 2012 10:36 pm

Na minha opinião no que respeita às expos continuo com muitas duvidas no sistema que está actualmente e, como já anteriormente tinha dito, para nós só fará sentido expor se for em condições muito especiais para os pássaros e nunca mais de 2 dias fora de casa e de preferencia só um.
Para nós em termos de vendas até não foi mau de todo mas tá melhor pra comprar do que pra vender porque alguns preços baixaram muito e sobretudo o pessoal não tá pra arriscar muito em melhorias de plantel especialmente enquanto não vender os seus.
Para nós mais importante que vender é sobretudo criar e de preferencia o que esperemos e trabalhamos pra obter, se não tivermos problemas de doenças é meio caminho para que isso aconteça.
Mas agora o pessoal só pensa nos ninhos e como tal não dá pra escrever. Laughing
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Mensagem  Ricardo Mendao Silva Qua Jan 11, 2012 10:55 pm

Boas pessoal,

Relativamente a este assunto, a minha opinião é um tanto próxima do que o Cipriano descreve. No entanto, em aves de maior porte o impacto é maior. Enviar um bourke ou meia dúzia deles durante uma semana, não me mete confusão. Nem a mim, nem ao pássaro. Agora no que toca a aves de maior porte...a questão já é diferente, porque estas aves têm maior capacidade, entram em stress mais facilmente e muitas das vezes não têm as condições adequadas. Se fosse como no mundial em França, onde cada ave tinha uma voadeira à maneira, não haveria problema. Agora mante-los uma semana em gaiolas pequenas e muitas vezes de rede...

De qualquer forma já vimos uma tentativa do COS em criar um evento one-day e penso que esse será o futuro. No entanto, o seu sucesso dependerá das condições e da capacidade da organização.

Um Abraço,

RMS
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Mensagem  Tiago Neves Dom Jan 15, 2012 12:54 pm

Boas,

Na minha opinião a época passada foi muito boa, diria mesmo que se vive em Portugal e no que toca a Psitacídeos as melhores épocas de sempre. Very Happy

E digo isto porque, nunca se teve tantos psitacídeos e de tanta qualidade nas exposições como se tem vindo a ver nestes últimos anos.

Muitos temiam o desaparecimento dos Psitacídeos das expos devido aos CITES, mas o que aconteceu foi uma selecção “não natural lol” dos verdadeiros criadores, separando estes os verdadeiros e que se preocupam com a qualidade das suas aves e não com a quantidade, dos criadores amadores,”criadores” feirantes,”criadores” vendedores etc… Para não falar do “criador” oportunista… Cool

Depois temos as condições (gaiolas, alimentação, maneio), que tem vindo a melhorar nas expos, e isto deve-se a que o criador se tornou mais exigente, e ainda bem… ao contrario do que acontecia a uns anos hoje só se leva (ou só se deveria levar) psitacídeos a exposições com as gaiolas adequadas, se eu for a uma expo e me pedirem para colocar uma das minhas caturras numa gaiola de rede ou numa que não a adequada, eu recuso-me de imediato a faze-lo e peço o dinheiro da inscrição de volta, a ultima vez que coloquei uma ave minha numa gaiola de rede foi nas "tristeza" do CN no Entroncamento e jurei nunca mais o fazer…

De facto nem todos as expos e nem todos os clubes tem condições para receber Psitacídeos, cabe a nós criadores deste grupo saber escolher, e ser critico em relação as expo´s onde levamos as nossas aves.

Felizmente existem em Portugal várias expos de grande qualidade e com as melhores condições para receber Psitacídeos, o melhor exemplo disso é sem dúvida a IberAves organizada pela AOR, que é a maior expo de Psitacideos da Península Ibérica, e onde a qualidade das aves é do melhor que há em Portugal e na Europa.

700 Psitacídeos a concurso!!!

Algo impensável a alguns anos… é a prova que com esforço, dedicação e respeito pelas aves e pelos criadores se consegue fazer algo muito bom…

Quanto ao modelo de exposições utilizado em Portugal, penso ser o adequado, não há Psitacídeos inadequados para expor, o que acontece é que alguns precisam de mais e outros de menos treino, agora tanto passa uma semana uma caturra numa expo como passa um Cornutus, tudo depende das condições que a expo apresenta para este grupo de aves e do treino e habituação que o criador faz em casa.

Não se pode querer agarrar uma Rosela numa voadeira, ave esta que nunca teve numa gaiola de exposição, e quer que ela não stresse ao ser colocada numa, não se pode quer que um Ring esteja calmo na gaiola quando há crianças a mexer na mesma, quando este nunca viu pessoas sem ser o criador.

Nisto como em tantas outras coisas tudo é relativo…


Ricardo Mendao Silva escreveu:De qualquer forma já vimos uma tentativa do COS em criar um evento one-day e penso que esse será o futuro. No entanto, o seu sucesso dependerá das condições e da capacidade da organização.

Ricardo ainda bem que falas que o sucesso desta iniciativa dependerá das condições e da capacidade da organização, pois pelo que sei esse “one-day” teve muito longe de ser um secesso, esteve mesmo mais para o desastre… Twisted Evil

Eu em particular não gosto deste modelo “one-day” em nada, qualquer dia estamos a julgar por comparação e a dar rosetas até ao 7º classificado…. Evil or Very Mad

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Mensagem  Ricardo_Roseicollis Dom Jan 15, 2012 11:48 pm

Rosibird escreveu:Boas.
Abro este tópico pois a malta anda acanhada por aqui e pouco conversadora e pode sêr que assim anime.
Gostaria de sabêr o que acharam os criadôres das Expos do ano anterior (mais em relação ao Psitacideos) em termos de quntidade, qualidade, Julgamentos, locais, numero de Exposições, anilhas, etc, e o que esperam para o futuro ou o que tem em mente nos seus clubes para melhorar, mudar ou se as coisas ficaram na mesma e é mais um ano igual (não quero dizer se foi bom ou mau o ano que passou), mas a sempre coisas a melhorar e isso faz-se depois de analisar o que se fez anteriormente que possa sêr melhorado, em relação ao escoar das aves, preços, dificuldades por exemplo no registo do SITES das aves se com esta medida melhorou ou piorou em ralação as especies que dele precisam, etc, etc, afinal é para estas "discussões" que existem os Forums.


é um facto, a malta anda pouca conversadora e desanimada, será da crise? confused affraid confused

em relações as exposições fui iniciante este ano e ainda não tenho muito a dizer, mas registei algumas falhas. alimentação e higiene tem que melhorar rapidamente.

o preço para não sócios em alguns lados se não mudar vai originar menos aves.

no que se refere às aves estarem uma semana e 1 dia fora de casa, não me agrada muito é um facto, mas penso que é díficil mudar esta situação. se as condições fossem boas, alimentação e higiene, esta semana sem aves já custava menos Sleep drunken

em relação ao novo ano, espero que seja melhor que o anterior, mas se for igual já me dou por contente cheers

boas criações para todos!



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Mensagem  Ricardo Mendao Silva Seg Jan 16, 2012 10:38 pm

Tiago Neves escreveu:Boas,

Na minha opinião a época passada foi muito boa, diria mesmo que se vive em Portugal e no que toca a Psitacídeos as melhores épocas de sempre. Very Happy

E digo isto porque, nunca se teve tantos psitacídeos e de tanta qualidade nas exposições como se tem vindo a ver nestes últimos anos.

Muitos temiam o desaparecimento dos Psitacídeos das expos devido aos CITES, mas o que aconteceu foi uma selecção “não natural lol” dos verdadeiros criadores, separando estes os verdadeiros e que se preocupam com a qualidade das suas aves e não com a quantidade, dos criadores amadores,”criadores” feirantes,”criadores” vendedores etc… Para não falar do “criador” oportunista… Cool

Depois temos as condições (gaiolas, alimentação, maneio), que tem vindo a melhorar nas expos, e isto deve-se a que o criador se tornou mais exigente, e ainda bem… ao contrario do que acontecia a uns anos hoje só se leva (ou só se deveria levar) psitacídeos a exposições com as gaiolas adequadas, se eu for a uma expo e me pedirem para colocar uma das minhas caturras numa gaiola de rede ou numa que não a adequada, eu recuso-me de imediato a faze-lo e peço o dinheiro da inscrição de volta, a ultima vez que coloquei uma ave minha numa gaiola de rede foi nas "tristeza" do CN no Entroncamento e jurei nunca mais o fazer…

De facto nem todos as expos e nem todos os clubes tem condições para receber Psitacídeos, cabe a nós criadores deste grupo saber escolher, e ser critico em relação as expo´s onde levamos as nossas aves.

Felizmente existem em Portugal várias expos de grande qualidade e com as melhores condições para receber Psitacídeos, o melhor exemplo disso é sem dúvida a IberAves organizada pela AOR, que é a maior expo de Psitacideos da Península Ibérica, e onde a qualidade das aves é do melhor que há em Portugal e na Europa.

700 Psitacídeos a concurso!!!

Algo impensável a alguns anos… é a prova que com esforço, dedicação e respeito pelas aves e pelos criadores se consegue fazer algo muito bom…

Quanto ao modelo de exposições utilizado em Portugal, penso ser o adequado, não há Psitacídeos inadequados para expor, o que acontece é que alguns precisam de mais e outros de menos treino, agora tanto passa uma semana uma caturra numa expo como passa um Cornutus, tudo depende das condições que a expo apresenta para este grupo de aves e do treino e habituação que o criador faz em casa.

Não se pode querer agarrar uma Rosela numa voadeira, ave esta que nunca teve numa gaiola de exposição, e quer que ela não stresse ao ser colocada numa, não se pode quer que um Ring esteja calmo na gaiola quando há crianças a mexer na mesma, quando este nunca viu pessoas sem ser o criador.

Nisto como em tantas outras coisas tudo é relativo…


Ricardo Mendao Silva escreveu:De qualquer forma já vimos uma tentativa do COS em criar um evento one-day e penso que esse será o futuro. No entanto, o seu sucesso dependerá das condições e da capacidade da organização.

Ricardo ainda bem que falas que o sucesso desta iniciativa dependerá das condições e da capacidade da organização, pois pelo que sei esse “one-day” teve muito longe de ser um secesso, esteve mesmo mais para o desastre… Twisted Evil

Eu em particular não gosto deste modelo “one-day” em nada, qualquer dia estamos a julgar por comparação e a dar rosetas até ao 7º classificado…. Evil or Very Mad

De facto a IberAves tem sido um sucesso e demonstra que com dedicação é possível fazer um evento de qualidade e proporcionar as condições adequadas, aos psitacídeos, entre outros.

No entanto, como criador, teria todo o gosto em ter oportunidade também de participar em eventos "one-day" (ou um fim de semana), que na minha opinião são uma mais valia e apresentam um perfil distinto e compatível com o formato das expos actuais. Era melhor para as aves, tínhamos hipótese de assistir aos julgamentos, perdíamos menos tempo e dado que se limitava a um período curto e conjunto, permitiria a criadores de longe participarem também (não seria preciso entregar as aves num fds e vir buscar no outro). Depois era beber umas minis e falar de pássaros. Ao fim do dia agarrava-mos na tralha e siga para casa. Nos países de referência pratica-se isso há bastante tempo, não percebo porque não o fazemos cá. É tudo muito mais simples.

Abr.

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Mensagem  avilandiapt Ter Jan 17, 2012 10:51 am

Olá,

Nos países de referência pratica-se isso há bastante tempo, não percebo porque não o fazemos cá. É tudo muito mais simples.

Além de que em alguns casos as gaiolas são do próprio expositor o que facilita imenso a logistica da coisa. A organização fornece o espaço e gestão de calendário, etc. Afinal as exposições devem ser para os criadores.

Eu em particular não gosto deste modelo “one-day” em nada, qualquer dia estamos a julgar por comparação e a dar rosetas até ao 7º classificado….

Não me choca nada que as aves tenham rosetas até ao 10º e sejam julgadas por comparação. Um julgamento bem feito por comparação vale bem mais que um mal feito por ficha. Isto para não falar como o Ricardo referiu, que a possibilidade de assistir aos julgamentos (que defendo há anos) pode ser muito interessante e presta-se mais aos julgamentos por comparação do que por ficha.

mas registei algumas falhas. alimentação e higiene tem que melhorar rapidamente.

O problema base com as exposições e clubes generalistas é que a vasta maioria das pessoas tem interesses direccionados. A maioria dos criadores quando vai a uma exposição vai ver as aves de que gosta/cria. Um criador de canários não liga a exóticos e psitacídeos e vice-versa. Reforço a expressão "maioria". Quem gosta de aves e de conhecer vê tudo.
Isso acaba por se reflectir na gestão da própria exposição. Se quem organizar não tem sensibilidade/experiência para conhecer e perceber as diferenças de alimentação, pode nem o fazer por mal, mas acaba por não satisfazer as necessidades dos criadores mais "avançados". Há 10 anos se alguém falasse em misturas especificas para agapornis, neophemas ou diamantes em Portugal quase que passava por maluco... Da mesma forma que hoje só um grupo pequeno de criadores fala em misturas especificas para estrilideos. Como já disse, depende muito dos criadores constituirem grupos de pressão positiva/educativa junto dos clubes.
Em relação à higiene, torna-se um problema directamente proporcional à duração da exposição. Para mim o maior risco nas exposições e a maior falha continua a ser a higiene da água de bebida e bebedouros.

Cumps,

Ricardo M.
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Mensagem  Tiago Neves Qui Jan 26, 2012 12:01 pm

Boas,

avilandiapt escreveu:Não me choca nada que as aves tenham rosetas até ao 10º e sejam julgadas por comparação. Um julgamento bem feito por comparação vale bem mais que um mal feito por ficha. Isto para não falar como o Ricardo referiu, que a possibilidade de assistir aos julgamentos (que defendo há anos) pode ser muito interessante e presta-se mais aos julgamentos por comparação do que por ficha.

Pois, a mim choca-me e muito…

Nunca poderia concordar com tal método de julgamento, um método facilitis-ta onde há sempre aves premiadas e em que a qualidade real das mesmas é duvidosa.

São de facto claras em termos matemáticos e estatísticos as desvantagens dos métodos de classificação “qualitativos” e as vantagens dos métodos “quantitativos”.

Julgar por comparação é “iludir” os criadores…

Não é minimamente credível este método, em que se atribui prémios as aves por serem as “melhores” nessa determinada expo, e não por serem de facto aves com qualidade e que pontuariam em qualquer outra expo.
É claro que a maioria dos criadores até gosta deste método, pois a bem ou a mal são sempre premiados, no método COM se a ave não tiver a mínima qualidade simplesmente não pontua.

Agora vão dizer-me que os juízes mesmo por ficha, fazem julgamentos por comparação, é verdade eu sei, mas não é o correcto, e a verdade é que se faz isso para as aves mais fracas, as melhores são julgadas no papel e disto não tenham duvidas…

Agora que em Portugal e em especial nos psitacídeos os juízes sejam verdadeiras “nodoas” a julgar, lá disso não tenho dúvidas, mas não é só em Portugal que há incompetentes, poderíamos enumerar varias situações que aconteceram neste Mundial só a título de exemplo de como incompetentes há por todo o lado.
E mais grave ainda o favorecimento deste ou daquele amigo ou conhecido, mas não me vou alargar neste tema, pois daria “pano para mangas”.

Quanto a dar rosetas até ao 7º ou até ao 10º classificado é ridículo, sendo assim porque não dar até 100º, assim todos ficam contentes, não sei é qual a mais-valia de levar as aves a concurso, se depois são todos campeões, só se for mesmo para o convívio, falar, beber umas minis etc…

Quanto aos criadores assistirem aos julgamentos nada contra, mas de forma ordeira e não como tenho ouvido que acontece por exemplo em expo´s especificas de uma ou outra raça de canários, em que esta tudo aos gritos, a falar e a criticar os julgamentos… Enfim uma verdadeira palhaçada…
Mas se perguntarem aos criadores que nelas participam se gostam, dizem que adoram, e isto porquê? Porque aquilo é um “convívio” e porque todos trazem rosetas para casa…

Agora para mim isto não é um julgamento…

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Mensagem  pedro376h Sex Jan 27, 2012 12:33 am

boas,
acerca das expos... para além dos problemas já mais debatidos eu gostaria de alertar para mais um.
na minha humilde opinião deveria passar a haver uma uniformização das anilhas, pelo menos a nível europeu.
a inscrição dos stams nas mesmas também me parece uma coisa muito pouco transparente.

gosto de ganhar ou perder e ter a certeza que mereci, e nem sempre isso acontece.

também gostava de ver o melhor juiz português de psitacideos a julgar nos mundiais, apesar de que não gostava de perder um companheiro de "armas" neste evento.

e já que estou numa de gostos, digo também que gostava que o meu clube se interessasse minimamente em dar melhores condições aos psitacídeos... mas já desisti de fazer por isso.

ah.... e gostava que a FONP respondesse aos mails que os criadores enviam.
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Mensagem  avilandiapt Sex Jan 27, 2012 10:35 am

Tiago,

Nunca poderia concordar com tal método de julgamento, um método facilitis-ta onde há sempre aves premiadas e em que a qualidade real das mesmas é duvidosa.

Não sei que exposições tens visto e a atenção que dás a aves que não psitacídeos em termos de exposições.
Esta forma de julgamento é normalmente usada em exposições específicas e, pelo menos em canários e exóticos, as aves em algumas delas deixam as aves dos mundiais COM a anos luz em termos de qualidade. Obviamente que dentro do standard COM joga-se com umas regras e em algumas com outras mas... lembra-te que há pouco mais de meia dúzia de anos os longfeather que enchiam a BVA eram considerados abaixo de lixo nas exposições COM.
Eu não partilho a ideia de que os juizes são obrigatoriamente superiores aos criadores na capacidade de avaliar uma ave. Há criadores que nunca foram ou serão juizes e que provavelmente sabem muito mais do que alguns juizes. É por isso, até nos psitacídeos, que cada vez mais os criadores têm sido mais criticos e exigentes com os juizes. Porque começam a ser mais conhecedores e não aceitam tudo o que lhes dizem. Por vezes com razão (alguns), por vezes sem razão (outros).
Quando vais a casa de um criador e olhas para uma voadoura ou gaiolas para escolher as aves que te interessam escolhes baseado numa ficha de classificação ou na comparação das aves disponíveis? E, sendo aves de exposição, vais fazê-lo valorizando e preferindo aquelas que mais se aproximam da qualidade que queres, em teoria o standard, certo? Um julgamento por comparação é basicamente uma aplicação disso.

São de facto claras em termos matemáticos e estatísticos as desvantagens dos métodos de classificação “qualitativos” e as vantagens dos métodos “quantitativos”.

Julgar por comparação é “iludir” os criadores…

Não percebo quais são as desvantagens matemáticas e estatisticas tão avassaladoras que referes em julgamentos sem ficha.
Eu prefiria, como criador, ter uma ave classificada com ficha. Até porque isso me permite criar (como fazia quando criava) um sistema de valorização meu que era aplicado em termos de selecção. Mas depressa percebi que isso só podia ser feito por mim quando classificava eu as minhas aves em casa. Porque as diferenças entre juizes eram consideráveis em rubricas que não deveriam ser!
Portanto, até percebo o que dizes mas, na prática, isso não acontece porque os critérios variam muito. Não deviam, mas é isso que acontece. Julgar por comparação é iludir os criadores precisamente da mesma forma que julgar por ficha o é se não for bem feito e com critérios claros. Como é que se pode aceitar que seja melhor classificar por ficha aves para as quais não existe standard? No fundo é um julgamento por comparação com a diferença que o juiz justifica, por escrito, as suas escolhas. Mas essa justificação tem uma base fortemente subjectiva. Basta que o juiz seja mais experientes e conhecedor de uma espécie X para classificar de forma diferente de outro que só a viu em fotografias e exposições...

Agora vão dizer-me que os juízes mesmo por ficha, fazem julgamentos por comparação, é verdade eu sei, mas não é o correcto, e a verdade é que se faz isso para as aves mais fracas, as melhores são julgadas no papel e disto não tenham duvidas…

Claro, e em que é que isso é diferente do julgamento por comparação? As melhores aves recebem mais atenção, e uma avaliação mais cuidada. No final ficamos com 3 de 90 em que uma tem azar e perde um ponto para ter 89 (mas merecia 90...), que uma fica com 90, e a outra sobe um ponto para ter 91 (mas merecia 90...).

É claro que a maioria dos criadores até gosta deste método, pois a bem ou a mal são sempre premiados, no método COM se a ave não tiver a mínima qualidade simplesmente não pontua.

Desculpa lá mas não é verdade. Aliás, é mais fácil veres uma ave sem qualidade pontuar pelo método das fichas, pelo simples motivo que, por norma, os clubes que usam julgamentos por comparação são mais exigentes e os juizes mais experientes. É que o reconhecimento desses juizes é normalmente feito pelos criadores e não por quem quer. Não o consegues fazer se não criares e tiveres essa sensibilidade. Obviamente também vai haver bons e maus!
As aves não são sempre premiadas, o juiz pode perfeitamente recusar-se a atribuir prémios. O que não invalida que a ave continue a ser a melhor, ou 2ª, ou 3ª ou 10ª melhor, das 20 que apareceram. Mas ter sempre prémio? Não.
É precisamente o mesmo que acontece com fichas. Aliás, deixa que te diga que eu fui e sou dos maiores criticos das pontuações minimas porque vemos aparecer aves com +90 apenas porque enfim, é preciso chegar lá para o prémio. Isso provocou claramente uma subida no nivel médio das exposições quando começaram a adoptar essa regra. Por isso é que vês aves com 91 e 92 por cá que chegam aos mundiais e fazem 88.

Agora que em Portugal e em especial nos psitacídeos os juízes sejam verdadeiras “nodoas” a julgar, lá disso não tenho dúvidas, mas não é só em Portugal que há incompetentes

Eu não acho correcto generalizar as coisas assim. Claro que há pessoas mais e menos capazes, mas isso vem do funcionamento das instituições e da própria exigência dos criadores. Durante muitos anos foi fomentada a politica em que os juizes eram alguém superior aos criadores. Ser juiz era um motivo de prestigio por si só. Os criadores também eram responsáveis por isso pois na maioria dos casos pouco faziam por evoluir em termos técnicos. Com a evolução dos criadores, começa a ser cada vez mais exigida competência aos juizes.
Posso-te dizer que quando fiz exame de aspirante há muitos anos, achei aquilo uma perfeita palhaçada em termos de exigência, mas outros até terão achado dificil. E passei por todo o processo de 2 anos de aspirante enquanto alguns desses outros no ano a seguir estavam a julgar...
Digo-te também que da mesma forma que me afastei na minha secção nos últimos anos, e ainda não sei se voltarei, outras pessoas o fizeram, incluindo o Pedro Ramalho que como sabes é para mim dos melhores e mais capazes criadores que tivémos nos psitacídeos e muito podia ter contribuido para formar bons juizes de psitacídeos.

Quanto a dar rosetas até ao 7º ou até ao 10º classificado é ridículo, sendo assim porque não dar até 100º, assim todos ficam contentes, não sei é qual a mais-valia de levar as aves a concurso, se depois são todos campeões, só se for mesmo para o convívio, falar, beber umas minis etc…

O facto de atribuir 10 rosetas não quer dizer que há 10 campeões!! Aliás, normalmente o campeão da exposição é escolhido de forma bastante exigente e por acordo entre todos os juizes! O que vês com gaiolas cheias de rosetas (que nem se vê a ave) é isso, uma mesma ave pode reunir vários prémios. Mas a roseta de 1º é equivalente a uma medalha de ouro e só há uma na sua classe! E olha que o que nos faz falta é precisamente esse espirito de convivio e conversa (com ou sem minis pelo meio).

Quanto aos criadores assistirem aos julgamentos nada contra, mas de forma ordeira e não como tenho ouvido que acontece por exemplo em expo´s especificas de uma ou outra raça de canários, em que esta tudo aos gritos, a falar e a criticar os julgamentos… Enfim uma verdadeira palhaçada…

Tens "ouvido"... e tens visto? Claro que nem todas as pessoas sabem estar. Normalmente são as mesmas que quando vão à exposição fazem a mesma palhaçada e berram aos sete ventos que os juizes isto e aquilo e criticam os julgamentos.
posso-te dizer que já assisti a alguns perfeitamente inúteis (porque o juiz simplesmente ignorou a audiência, no seu direito) e outros muito interessantes e educativos em que o juiz explicava a razão das suas escolhas e, no final, ainda fica a falar com os criadores. Obviamente nem todos concordam mas, pelo menos têm mais possibilidades de saber quem julgou e porquê.

Mas se perguntarem aos criadores que nelas participam se gostam, dizem que adoram, e isto porquê? Porque aquilo é um “convívio” e porque todos trazem rosetas para casa…

Os criadores participam porque é uma exposição, diferente talvez, mas em que as suas aves são igualmente avaliadas por alguém que (em principio e geralmente) sabe o que está a fazer, aproveitam o convivio (como em qualquer exposição) e no fim por vezes trazem um roseta (em vez de um certificado de participação que por vezes recebem noutras).

Eu não estou a defender uma opção por classificações por comparação em oposição às fichas, não tenhas essa ideia! São diferentes, cada uma com as suas vantagens e desvantagens.

Pedro, se vamos começar todos a dizer o que gostariamos de... study

Cumps,

Ricardo M.
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Mensagem  Rosibird Sex Jan 27, 2012 1:41 pm

Boas.
Estive a lêr a resposta do Ricardo e estou plenamente de acordo com a sua ideia e Tiago não me pareçe que os argumentos que apresentas-te provem nada, primeiro, não há nem vai havÊr nunca uniformidade nos Julgamentos, não os há nos Paises em si, nos Mundiais ainda pior, por exemplo neste eu vi lá Hibridos claros e descarados de Personatus com fischeri pontuados com 87 e 88 pontos, houve varios juizes a julgar nas mesmas secções e isso nota-se perfeitamente depois ao veres as aves juntas no final,e são julgados pela COM por pontuação, há lá juizes de paises que provavelmente terão melhores conhecimentos de Roselas e menos de Fischeris, ou de roseicollis, etc, e isso nunca ou dificilmente será igual porque são muitas cabeças e cada cabeça sua sentença.
Não me pareçe que seja assim nos julgamentos por caomparação e digo mais, acho até mais justo pelo menos num ponto, ora vê se tiveres por exemplo 6 aves da mesma qualidade muito similares, no julgamento por comparação tem por exemplo "muito bom" e depois dessas escolhes 3 para ouro, prata e bronze, mas não inferiorizas a qualidade das aves, apenas destacas 3 por pequenos promenores que valem os premios, no julgamento de pontos vais dar 90, 91 e 92 a aves que são mais ou menos idênticas em termos de qualidade mas vais inferiorizar as outras 3 ou 4 que são idênticas mas que ficarão com 89 pontos e de 89 para 94 vai muito ponto muitas vezes não reais em termos da diferença de qualidade versus pontuação, agora não vejo aqui premios ate ao 10º nem vejo nada que penalize a qualidade das aves, já por pontos veem-se muitas aves fraquitas "puxadas" para 89 para têr um premiozito para a malta ficar animada.
Isto para dizer que independente do sistema de julgamento acho que tem mais a vêr com o conhecimento, especiaização dos Juizes e dos proprios criadores estarem conscientes do real valôr das suas aves tambem e de o julgamento ser competente ou não e o mais real possivel em realação a qualidade real das aves em cada exposição, porque podes por exemplo numa Expo ter um Juiz mais rigoroso e veres pituações mais baixas e noutra Expo as mesmas aves um pouco mais "acarinhadas" ou numa Expo o criadôr "X" têr a noção que teve primeiro porque o nivel dos concorrentes era mais fraco e noutra Expo a sua ave campeã já não ganhou não por sêr muito má mas porque o nivel dos adversarios era superior, tambem temos de têr essa noção enquanto criadores ou enquanto Juizes, tudo tem a vêr como se fazem as coisas e não propriamente com o metodo de Julgamento.
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Mensagem  Tiago Neves Sáb Jan 28, 2012 2:58 pm

Boas,

Ricardo,
Esta forma de julgamento é normalmente usada em exposições específicas e, pelo menos em canários e exóticos, as aves em algumas delas deixam as aves dos mundiais COM a anos luz em termos de qualidade.
Não duvido disso, é perfeitamente natural que as exposições específicas de uma ou outra espécie tenham melhores exemplares que uma expo generalista como os Mundiais COM, conheço vários criadores todos eles com aves excepcionais que não participam nos Mundiais, e sim neste tipo de expo que falamos, mas onde o julgamento não é necessariamente feito por comparação.
lembra-te que há pouco mais de meia dúzia de anos os longfeather que enchiam a BVA eram considerados abaixo de lixo nas exposições COM
Pois, e hoje em dia querem fazer o mesmo aos “verdadeiros” collis, um erro crasso, onde se despreza as aves ancestrais, e se favorece as aves “mutantes”, devo dizer que nada tenho contra Long´s, simplesmente sou da opinião que há lugar para ambos nas expo´s.

Eu não partilho a ideia de que os juizes são obrigatoriamente superiores aos criadores na capacidade de avaliar uma ave.

Sem dúvida, não poderia estar mais de acordo, há de facto juízes que tem conhecimentos de uma ou outra espécie e que são autoridades na matéria, muito provavelmente sendo eles criadores das mesmas, mas a maioria são generalistas e os conhecimentos sobre esta ou aquela espécie estão muito abaixo dos criadores da mesma.
Ser “Juiz” a uns anos era ser “Deus”, ninguém punha em causa as decisões dos juízes e tudo o que diziam era lei, alguns deles (a maioria) aproveitando-se deste triste facto para promoverem a venda das suas aves, mas esta realidade ainda acontece hoje em dia, andam por ai alguns que de juízes tem pouco, e até mesmo de criadores… São negociantes pura e simplesmente…
Quando vais a casa de um criador e olhas para uma voadoura ou gaiolas para escolher as aves que te interessam escolhes baseado numa ficha de classificação ou na comparação das aves disponíveis?
Escolho em função da ideia que tenho para mim do que é uma ave com qualidade, esta qualidade de que falamos também ela é relativa pois, eu aprecio determinadas características e tu apreciaras outras, e não existido Standard é tudo muito vago, sem duvida que aqui escolho fazendo uma “comparação” entre as aves que me são apresentadas, mas o que de certo me levou a esse determinado criador, foi os bons resultados obtidos por ele em expo´s, e aqui a avaliação das suas aves foi feita por ficha.
Portanto, até percebo o que dizes mas, na prática, isso não acontece porque os critérios variam muito. Não deviam, mas é isso que acontece. Julgar por comparação é iludir os criadores precisamente da mesma forma que julgar por ficha o é se não for bem feito e com critérios claros. Como é que se pode aceitar que seja melhor classificar por ficha aves para as quais não existe standard? No fundo é um julgamento por comparação com a diferença que o juiz justifica, por escrito, as suas escolhas. Mas essa justificação tem uma base fortemente subjectiva. Basta que o juiz seja mais experientes e conhecedor de uma espécie X para classificar de forma diferente de outro que só a viu em fotografias e exposições...
Como criador quero que as minhas aves sejam julgadas da forma mais objectiva possível, e mesmo tendo lacunas (e muitas) o julgamento por ficha é o único que me dá uma relativa segurança…
Apesar de ambos os tipos de julgamento terem algum grau de subjectividade, o por comparação é sem dúvida o mais subjectivo e era a isto que me referia em termos matemáticos os métodos subjectivos não são tão fiáveis, e o método qualitativo é o mais subjectivo de todos, como referes e bem não tem uma justificação clara da escolha é apenas uma “opinião”, no método por ficha ou seja quantitativo tens uma “opinião” mas ao menos esta justificada em vários campos o que faz deste tipo de julgamento bem mais objectivo.

O facto de atribuir 10 rosetas não quer dizer que há 10 campeões!! Aliás, normalmente o campeão da exposição é escolhido de forma bastante exigente e por acordo entre todos os juizes! O que vês com gaiolas cheias de rosetas (que nem se vê a ave) é isso, uma mesma ave pode reunir vários prémios. Mas a roseta de 1º é equivalente a uma medalha de ouro e só há uma na sua classe!
Eu percebo o teu ponto de vista e o que relatas sobre este tipo de eventos, quando as rosetas são como prémios de participação não me choca nada, só me choca quando há de facto uma classificação por exemplo até ao 7º lugar e o “pódio” é alargado, no julgamento por ficha e com a classificação 1º, 2º e 3º isto não acontece, e há da mesma forma os 5º, 6º, 7º etc…
Vejo isto como um facilitismo, algo que não acontece nos julgamentos convencionais, que na minha opinião quando bem-feitos são muito mais rigorosos e bem mais fiáveis…

Como disse nada tenho contra os criadores assistirem aos julgamentos, mas nos termos que referi anteriormente, de facto aqui falo sem conhecimento de causa pois, nunca participei e tal tipo de expo, falando apenas do que me tem relatado…
Confesso no entanto que não tenho interesse algum em participar em um evento deste género, a menos que seja mesmo numa de convívio…

Luis,
Classificar com “ Bom”, “Muito Bom” etc… é o cúmulo da subjectividade… e não vejo mais valia alguma neste tipo de classificação…

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Mensagem  avilandiapt Sáb Jan 28, 2012 6:00 pm

Tiago,

Estamos de acordo em vários aspectos. Eu até defendo que as exposições deviam ser muito mais abertas a quem começa porque poucos começam ao nivel mais elevado mas conheço muitos que desistem por ficarem desiludidos nas primeiras exposições.
No fundo ambos os sistemas se resumem à qualidade e capacidade dos juizes, ponto final.
Haver classificação até ao 10º não me choca, isso já acontece com as exposições com ficha. Se tiveres 92, 91, 90, 89, 88, 87... até podes ter 3 aves com 89, no fundo são 4º, e as 7 com 88 serão 5º... Continuam a ter outras melhores que ficaram à frente.
Não é facilitismo se for bem feito e com critério!

Classificar com “ Bom”, “Muito Bom” etc… é o cúmulo da subjectividade… e não vejo mais valia alguma neste tipo de classificação…

Pois, mas é precisamente isso que é feito com as fichas. A pontuação 28-29 numa rubrica de 30 por exemplo corresponde a um "excelente" enquanto um 26-28 será um "bom", por exemplo, os valores não são "reais" mas essa grelha existe! E o mais curioso é que não me enganei, o 28 tanto pode servir um bom (quase excelente) como um exclente (pouco mais que bom). É nessa base que são atribuidos os pontos sabias?
Como o Luis disse, qualquer criador que queira evoluir tem que saber perceber o valor das aves quer tenham um 94 na ficha ou um 90 e compreender a diferença.

Cumps,

Ricardo M.
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Mensagem  Rosibird Seg Jan 30, 2012 12:40 am

Boas.
Pois Tiago, é tão subjectivo como 90 pontos, o que é para ti 90 pontos numa ave!!!!!, para mim nada, ja vi com 90 que nem 85 valiam e já vim 89 que para mim deveria têr 92, o que tem isto de sagrado, colocar na ficha 13 no porte numa ave grande e ao lado estar uma metade e ter na ficha 14 para acertar 90 pontos por vezes!!, fico bastante eludicado enquanto criador iniciante do valôr da minha ave!!!, não me pareçe, continuo a achar que ambos os metodos tem pros e contras mas mais importante é o conhecimento o mais exacto possivel do Juiz e do proprio criadôr, e ai tanto um criadôr que vê numa ave sua uma ficha com 90 pontos tem de sabÊr interpretar esse valôr nessa expo em questão, como outro criadôr que tem na ave "bom" sabêr o que lea vale em relação as otras aves "adversarias" e tambem em que expo é pois varia de Expo para Expo conforme a qualidade dos adversarios, para o sistema de pontos sêr mais "perspicaz" teria de sêr sempre severo em realação ao real valôr da ave, mas sabes que isso na maior parte das Expos e dificil para não dizer impossivel pois muitas ficaria com muito poucos e em algumas secções nenhuns premios.
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Mensagem  Rosibird Seg Jan 30, 2012 12:51 am

Boas.
"Pois, e hoje em dia querem fazer o mesmo aos “verdadeiros” collis, um erro crasso, onde se despreza as aves ancestrais, e se favorece as aves “mutantes”, devo dizer que nada tenho contra Long´s, simplesmente sou da opinião que há lugar para ambos nas expo´s."
Tiago, nas caturras que crias, quantas são ancestrais? e em termos de porte e variações das ancestrais estão em Exposição?,é que me pareçe que as que se costumam vêr em Mundiais são bastante maiores e a poupa de algumas é quese do tamanho de algumas normais, perdoeem-me mas esta treta dos Long e dos normais, é igual aos piriquitos e aos Canarios e tudo o mais, são aves para Exposição e nas Expos procura-se tamanho, côr, plumagem, mutações, etc, etc em todas as aves, é que criar roseicollis normais, piriquitos normais, caturras normais, etc, etc, toda a gente cria, agora Longs, Caturras a sério, piriquitos Ingleses a sério, Canarios Parisienses, Mandarins Gigantes como deve sêr........., ai a coisa ja pia mais fino, não queiramos sêr mais papistas que o papa, criar aves normais e uma coisa, criar aves de Exposição é outra coisa, com outros fins, tÊr ambos os Roseicollis a concorrer em separado, a mim não me faz diferença nenhuma, não vejo é qual o grande interesse, apenas tÊr mais aves.

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Mensagem  mcamedjay Seg Jan 30, 2012 1:35 am

Rosibird escreveu: ... perdoeem-me mas esta treta dos Long e dos normais, é igual aos piriquitos e aos Canarios e tudo o mais, são aves para Exposição e nas Expos procura-se tamanho, côr, plumagem, mutações, etc, etc em todas as aves, é que criar roseicollis normais, piriquitos normais, caturras normais, etc, etc, toda a gente cria, agora Longs, Caturras a sério, piriquitos Ingleses a sério, Canarios Parisienses, Mandarins Gigantes como deve sêr........., ai a coisa ja pia mais fino, não queiramos sêr mais papistas que o papa, criar aves normais e uma coisa, criar aves de Exposição é outra coisa, com outros fins, tÊr ambos os Roseicollis a concorrer em separado, a mim não me faz diferença nenhuma, não vejo é qual o grande interesse, apenas tÊr mais aves.

Não tenho nada a acrescentar ao que foi dito, concordo plenamente com o que dizes Luís.
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Mensagem  Ricardo Mendao Silva Seg Jan 30, 2012 5:49 pm

De facto têm surgido aqui opiniões interessantes e é de louvar que tal aconteça. Todos sabemos que existem julgamentos e julgamentos, juizes e juizes. São inumeros os factores que podem influenciar um julgamento, desde o comportamento da ave à capacidade do juiz. Para além disso, não existe uniformidade na forma de julgamento de juiz para juiz, sendo este um dos principais problemas. A razão principal para isso não tem tanto a ver com a pessoa que está a julgar, mas com a não existência de standards que permitam a que todos os juizes sigam as mesmas linhas. Obviamente que cada cabeça sua setença, mas perante a existência de um guia oficial o desvio padrão seria inferior com certeza. Independentemente do método de julgamento e pontuação, sem standards definidos e generalizados, nunca vamos ter uniformidade nos julgamentos. Isso para mim é o mais importante e o que pode levar muitos criadores a seguirem linhas erradas.

Já me aconteceu a mim e de certeza que também aconteceu a vocês, levarem a mesma ave no mesmo ano a diferentes exposições e obter resultados completamente distintos. Se o próprio criador não tiver noção do que tem em casa e do que pretende obter, irá se perder muito facilmente. Assim, a existencia de standards oficiais seria o passo derradeiro para a evolução desejada.

Como sem trabalho nada se consegue, teria de existir alguém que os escrevesse e debatesse de modo a serem aceitas pelos colégios de juizes e futuramente pela COM. Essa escrita deveria partir de quem melhor conhece cada espécie, ou seja dos criadores. Depois teria de existir um orgão que promovesse e fizesse pressão junto das respectivas entidades, o que na minha opinião deveria ser um clube especifico na área. Só assim começavamos um processo realmente justo e evolutivo.
Entre o descrito, um clube especifico serviria como uma voz importante no alcance dos nossos objectivos. Não era necessário nem obrigatorio realizar qualquer campeonato. No entanto, seria extremamente importante para garantir e colmatar uma serie de problemas. Por exemplo, a qualidade necessária das anilhas para as espécies em questão, que poderia ser trabalhada junto das federações. Ou a existencia de equipas especialidas em Psitacideos presentes nos principais eventos nacionais e internacionais, por forma a garantir que as aves das espécies em questão estão a ser devidamente tratadas. Como devem saber, em muitos eventos, principalmente nacionais, existem muitas queixas de psitacideos com a comida errada, mortes, etc. Na maioria das vezes estes casos ocorrem por negligência, por não existir ninguém na organização que efectivamente perceba de psitacídeos.

Assim, (I have a dream) um clube especializado que garantisse a qualidade das anilhas, que estivesse presente nos principais eventos para garantir a segurança e bem estar dos nosso psitacideos, que trabalhasse nos standards das diversas espécies e .... que um dia tivesse também um evento próprio, organizasse feiras, colóquios, sessões de esclarecimento, etc....etc, seria (acreditem) não só o passo que deveriamos dar, como um passo inovador no panorama ornitológico mundial.

Abr.

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Mensagem  Rosibird Seg Jan 30, 2012 6:35 pm

Boas.
Ricardo, resumindo os Psitacideos em muitas Expos (a maioria) são tratados ainda com indiferença, por vezes desleixo, bem como em outras aspectos Federativos e mesmo na COM, ja se vislumbram algumas melhorias, quando começei a Expôr a 4 anos atrás era sem duvida pior, mas a pouca evolução/melhoria deve-se em grande parte aos criadôres que evoluiram e com isso apelaram nos seus Clubes e fizeram por isso, mas muita coisa precisa ainda de melhorar para que todas as aves em Exposição sejam vistas como isso mesmo "aves de Exposição" e não como um apêndice nas Exposições dos Canários.
Sem duvida que um clube Especializado ajudaria em muito principalmente para podêr passar a mensagem do que se precisa e do que deve melhorar para não afastar os criadôres das Expos pelas diversas razões ja aqui apontadas, mais que fazêr Expôs, muito importante é preparar o terreno para o futuro e para a evolução, para podêr havêr um tratamento igual em qualquer ave de Exposição, ponto numero um os Standards que existem em alguns grupos de aves mas que não se utilizam, e outros mesmo que não há, logo ai como se pode dar pontos a uma ave que ninguem sabe que items valem o quê!!!???
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Mensagem  Tiago Neves Ter Jan 31, 2012 12:18 am

Boas,
avilandiapt escreveu:
No fundo ambos os sistemas se resumem à qualidade e capacidade dos juizes, ponto final.
Haver classificação até ao 10º não me choca, isso já acontece com as exposições com ficha. Se tiveres 92, 91, 90, 89, 88, 87... até podes ter 3 aves com 89, no fundo são 4º, e as 7 com 88 serão 5º... Continuam a ter outras melhores que ficaram à frente.
Não é facilitismo se for bem feito e com critério!
Pois, mas não é a mesma coisa, o sistema por comparação continua na minha opinião a ser bastante mais facilitista, vejamos numa exposição específica de uma determinada raça de canários onde existem por exemplo 20 classes e que em todas elas é atribuído prémio até ao 7º classificado, vamos ter 140 prémios o que numa massa de expositores de 40 por exemplo vai dar origem a que todos ganhem prémio (ou quase todos), e depois a parte de maior facilitismo é o de se limitar a fazer uma comparação dentro da exposição, ou seja há sempre premiados pois, premeia-se as “melhores” aves da exposição, no sistema COM isto não acontece, se não houver aves com um mínimo de qualidade simplesmente não pontuam.

avilandiapt escreveu:Pois, mas é precisamente isso que é feito com as fichas. A pontuação 28-29 numa rubrica de 30 por exemplo corresponde a um "excelente" enquanto um 26-28 será um "bom", por exemplo, os valores não são "reais" mas essa grelha existe! E o mais curioso é que não me enganei, o 28 tanto pode servir um bom (quase excelente) como um exclente (pouco mais que bom). É nessa base que são atribuidos os pontos sabias?
Sim, sabia…
Já vimos ao longo desta conversa que os 2 métodos de julgamento são subjectivo, mas um é claramente menos subjectivo que o outro, sinceramente não vejo vantagem alguma no sistema por comparação…
O sistema por ficha apesar de ter falhas, é o único que me dá alguma garantia de rigor, mesmo que não concorde com o julgamento feito, ao menos consigo ver (ou deveria conseguir ver) qual a lógica de julgamento do juiz, ainda neste Campeonato Nacional tive a melhor ave que alguma vez criei pontuada com 86 pontos, como é meu habito fui ver o que estava na ficha e mais tarde fui falar com o Juiz, ele lá me explicou as suas motivações em tal julgamento, continuo sem concordar com o julgamento e com as suas motivações, mas ao menos percebi o que o levou a dar tal pontuação…



Rosibird escreveu:
Pois Tiago, é tão subjectivo como 90 pontos, o que é para ti 90 pontos numa ave!!!!!, para mim nada, ja vi com 90 que nem 85 valiam e já vim 89 que para mim deveria têr 92, o que tem isto de sagrado, colocar na ficha 13 no porte numa ave grande e ao lado estar uma metade e ter na ficha 14 para acertar 90 pontos por vezes!!
Pois é Luis, se formos por ai também eu já vi muita coisa…
O método por ficha é na minha opinião o mais fiável e o mais rigoroso, mas como tudo na vinda só funciona se bem feito.
É sabido que os métodos quantitativos são mais fiáveis que os qualitativos, dizer que é “bom” é ser muito vago, atribuir um 92 bem justificado já é mais concreto.
Então íamos classificar as aves com “não satisfaz”, “ Satisfaz”, “Bom”, “Muito Bom” e “excelente” como se faz aos miúdos na primária, por exemplo um “excelente” corresponde de 90% a 100%, parece-me um entreva-lo muito vago e bastante injusto pois, o tipo que tira 99 é fica com a mesma nota do que tira 90, e é por isso que no secundário e na universidade de atribui as classificações de 0 a 20, para serem o mais rigoroso possível…
Mas como eu não percebo nada disto, elucida-me lá de quanto a quanto vai uma ave “exelente”? Ou uma ave “Boa”? qual o entreva-lo?

Rosibird escreveu:Tiago, nas caturras que crias, quantas são ancestrais? e em termos de porte e variações das ancestrais estão em Exposição?,é que me pareçe que as que se costumam vêr em Mundiais são bastante maiores e a poupa de algumas é quese do tamanho de algumas normais
Nenhuma Luís, não tenho no meu plantel caturras homozigóticas, são todas mutadas ou portadoras de alguma mutação, por uma questão de gosto pessoal crio apenas mutações.

Rosibird escreveu:perdoeem-me mas esta treta dos Long e dos normais, é igual aos piriquitos e aos Canarios e tudo o mais, são aves para Exposição e nas Expos procura-se tamanho, côr, plumagem, mutações, etc, etc em todas as aves

Bem, parece-me que estas a confundir mutação com selecção, mas eu vou-te explicar para que fiques mais elucidado sobre o tema, mutação é uma alteração genética que aparece espontaneamente e tem um caracter hereditário, selecção é o apurar de determinadas características ao longo de várias gerações.
No caso dos pena longas diz-se que é multifactorial o aparecimento destas aves, ou seja tem de facto uma componente de selecção, mas tem como base uma mutação, mutação esta que existe em muitos animais e até nos humanos vulgarmente apelidada de “gigantismo”, como tal em termos genéticos são algo diferente de um colli dito “normal”…
Nos Poas e nos canários não sei se a mudança de tamanho foi desencadeada por uma mutação ou por selecção, mas ambos tem classes próprias em exposição para as varias variantes, é melhor nem falar nos canários onde se estabeleceu mesmo raças completamente diferentes umas das outras, agora os Poas é a mesma situação dos collis, quanto a caturras que falas desconhece-se até ao momento o aparecimento de algum tipo de “gigantismo”, o que ves nos Mundiais é de facto o fruto de selecção.
Rosibird escreveu: é que criar roseicollis normais, piriquitos normais, caturras normais, etc, etc, toda a gente cria, agora Longs, Caturras a sério, piriquitos Ingleses a sério, Canarios Parisienses, Mandarins Gigantes como deve sêr........., ai a coisa ja pia mais fino, não queiramos sêr mais papistas que o papa, criar aves normais e uma coisa, criar aves de Exposição é outra coisa, com outros fins

Agora fizes-te me lembrar a malta da "fauna", sempre com a conversa de que criar "pintas" é dificil, que não é para qualquer um, que só eles os conseguem criar etc..., mas na verdade são as centenas os que os criam, o mesmo acontece com os pena longa, com as caturras, com Manderins etc... a unica coisa que é preciso para se criar estas aves é adquirir, dar as condições adquadas, ler e estudar muito sobre elas...
Ou sejá qualquer um cria seja o que for, só precisa de força de vontade...
Depois em termos de selecção o ter "mão", é que é mais dificil, mas isto é assunto para um outro tópico.

Rosibird escreveu: tÊr ambos os Roseicollis a concorrer em separado, a mim não me faz diferença nenhuma, não vejo é qual o grande interesse, apenas tÊr mais aves.

Pelo que escreves sobre o tema ninguém diria, até parece que te incomoda de certa forma…

Tiago Neves
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Mensagem  Rosibird Ter Jan 31, 2012 10:26 am

Boas.
Tiago, defender a nossa opinião esta correcto e tentar demonstra-la tambem, agora pareçe-me que estas a levar a peito a "discussão" e a falar com uma certeza de coisas que não sabes e a dizer que não sei de coisas que eu crio e que não perçebo nada e que me vais ilucidar, mas pareçe que é tu não conheçes pelos vistos minimamente algumas coisas que comentas, e ai já me pareçe um ataque barato para justificar a tua opinião.

Pois é Luis, se formos por ai também eu já vi muita coisa…
O método por ficha é na minha opinião o mais fiável e o mais rigoroso, mas como tudo na vinda só funciona se bem feito.
É sabido que os métodos quantitativos são mais fiáveis que os qualitativos, dizer que é “bom” é ser muito vago, atribuir um 92 bem justificado já é mais concreto.
Então íamos classificar as aves com “não satisfaz”, “ Satisfaz”, “Bom”, “Muito Bom” e “excelente” como se faz aos miúdos na primária, por exemplo um “excelente” corresponde de 90% a 100%, parece-me um entreva-lo muito vago e bastante injusto pois, o tipo que tira 99 é fica com a mesma nota do que tira 90, e é por isso que no secundário e na universidade de atribui as classificações de 0 a 20, para serem o mais rigoroso possível…
Mas como eu não percebo nada disto, elucida-me lá de quanto a quanto vai uma ave “exelente”? Ou uma ave “Boa”? qual o entreva-lo?
Tiago ja tinha escrito e volto a dizer não discordo do metodo de pontos mas tambem não discordo do metodo de comparação e acho mais importante o Juiz têr tempo para perdÊr com as aves melhores e tentar ser mais justo do que perder montes de tempo a preencher fichas com pontuações que muitas das vezes não dizem nada, como em tudo tem parâmetros de comparação com o Standard e nada tem a vêr como dizes de comparar na Exposição, é comparar pelo Standard que é ao fim e ao cabo o mesmo que comparas os pontos, mas isso e como tudo ambos os metodos tem adeptos e que não goste, agora temos de aceitar que os outros tambem tenham opinião e tu pareçe ja teres a certeza absoluta do metodo por pontuação, nada mais a acrescentar.
Nenhuma Luís, não tenho no meu plantel caturras homozigóticas, são todas mutadas ou portadoras de alguma mutação, por uma questão de gosto pessoal crio apenas mutações.
Ok, era so para sabêr pensava que como estavas preocupado em preservar os Roseicollis ancestrais, que fizesses algum trabalho de conservação com as Caturras ancestrais, mas so falei nisso como termos de comparação aves normais versus aves de selecção, e as suas mutações, beleza, etc mas que trás com isso a dificuldade em mantêr e chegar a esses padrões de Exposição que diferem do Ancestral.
Bem, parece-me que estas a confundir mutação com selecção, mas eu vou-te explicar para que fiques mais elucidado sobre o tema, mutação é uma alteração genética que aparece espontaneamente e tem um caracter hereditário, selecção é o apurar de determinadas características ao longo de várias gerações.
No caso dos pena longas diz-se que é multifactorial o aparecimento destas aves, ou seja tem de facto uma componente de selecção, mas tem como base uma mutação, mutação esta que existe em muitos animais e até nos humanos vulgarmente apelidada de “gigantismo”, como tal em termos genéticos são algo diferente de um colli dito “normal”…
Nos Poas e nos canários não sei se a mudança de tamanho foi desencadeada por uma mutação ou por selecção, mas ambos tem classes próprias em exposição para as varias variantes, é melhor nem falar nos canários onde se estabeleceu mesmo raças completamente diferentes umas das outras, agora os Poas é a mesma situação dos collis, quanto a caturras que falas desconhece-se até ao momento o aparecimento de algum tipo de “gigantismo”, o que ves nos Mundiais é de facto o fruto de selecção.
Tiago, obrigado pela aula de genética, e pela aula sobre os Longs, ando ja há uns anos a tentar lêr o pouco que se encontra sobre estas aves e afinal aqui tão perto alguem que me poderia têr ensinado tanto, so lamento dizer-te que o que estas a querer ensinar eu tambem ja li nos livros, mas na pratica muita coisa e diferente, e essa do gigantismo nos Longs, pareçe-me que estas engando, mas em relação ao tema em geral era só um termo de comparação dos Roseicollis com todas as outras especies e suas variantes de Exposição que diferem sempre muito de tudo aquilo que é da natureza ao fim de alguns anos em contacto (criação) com os humanos, so falta dizeres que é fruto de hibridagem, de hormonas, etc.
Agora fizes-te me lembrar a malta da "fauna", sempre com a conversa de que criar "pintas" é dificil, que não é para qualquer um, que só eles os conseguem criar etc..., mas na verdade são as centenas os que os criam, o mesmo acontece com os pena longa, com as caturras, com Manderins etc... a unica coisa que é preciso para se criar estas aves é adquirir, dar as condições adquadas, ler e estudar muito sobre elas...
Ou sejá qualquer um cria seja o que for, só precisa de força de vontade...
Depois em termos de selecção o ter "mão", é que é mais dificil, mas isto é assunto para um outro tópico.
Mais uma vez estas a desviar o tema para coisas que nada tem a vêr e sem o sentido que escrevi, e não me pareçe mais uma vez que tenhas razão com esse teu relativizar tanto e tornar tudo tão facil e banal, e acabaste por escrever por outras palavras sarcasticas aquilo que eu escrevi, que com trabalho, muitoooo conhecimento, estudo, dinehiro, etc, etc, etc qualquer um pode lá chegar, apesar de não ser tanto assim por isso há criadores que estão sempre no topo, alguns raramente la chegam e muitos nunca la iram, pode ser por falta de interesse, por falta de meios, etc, etc, por isso não e bem assim todos os conseguem como dizes, mas prontoi mais uma que aprendo que afinal tudo e facil, por isso há muitos Ronaldos, Messis, Eusebios, Péles, ou seja nem sempre só o trabalho, empenho chega, a predisposição de cada pessoa e a queda natural para algo é inata (pareçe genética!!!) e que depois complementado com os outros ingredientes (multifactorial!!!) poderádar ou não um especime (criadôr) de topo ou não, tudo e muito complexo na vida, se fosse tudo tão simplista na vida como descreves....
Pelo que escreves sobre o tema ninguém diria, até parece que te incomoda de certa forma…
Mais uma provocação barata por falta de argumentos e por falares do que não sabes, para tua informação tambem tenho e crio Roseicollis "normais", em certas mutações derivado da genética (daquela que eu não perçebo) e por falta de (gigantismo) que não chegou a todos os Collis e pelas cores apelativas em certos trabalhos de selecção, que afinal são Roseicollis "normais", mas que de "normais", nada tem, são aves mutadas dos ditos Ancestrais de cativeiro que nada tem muitas vezes a vêr com as aves da Naturaza, que eu gosto muito, que devem ser preservadas na Natureza que as pessoas devem criar que devem expôr se assim o pretenderem como eu tambem levei muitos as Expos dos normais que tu dizes que eu não gosto, agora como tu optastes e gostas e eu nunca ataquei, crias Caturras em Mutação, agora tiago tu já não é a primera vez que em diversos locais te insurges e demonstras o teu desconforto com esta questão das aves normais e dos Longs, não sei porquê (se calhar até sei), se tu até nem crias destas aves, mas eu respeito a tua opinião embora não concordando, agora é pena é estares a indivualizar a opinião só porque eu descordei em parte da tua opinião sobre os dois tipos de julgamento.peço desculpa por estar a esteder o discurso e estar a sair um pouco fora do tema inicial da "discussão".
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Mensagem  Rosibird Ter Jan 31, 2012 10:41 am

Boas.
E tanta coia que algumas ficam para trás, Tiago não perçebo qual o trauma dos premios até ao 10º, é que isso em nada tem a vêr com o Julgamento por comparação, la esta com a vontade de levar a tua ideia avante estas a atropelar algumas coisas, BVA por exemplo julgamentos por comparação feito por aqueles gajos que não perçebem nada de aves nem de Julgamentos, nem de genética, fazem tudom pelo facilitismo, eu vejo nas gaiolas , ouro, prata e broze e a melhor ave de secção e no final a melhor ave da Expo toda, no maximo algumas aves (poucas) se forem realmente muito boas poderam acumular 3 premios, nada mais, agora tem mais premios, tem porque dividem as aves por grupos mais restritos e mais especificados nas diferentes mutações e por sexos quando o justifique, etc, e afinal não é por essa falta de classes e de mutações que nos queixamos nas nossas Expos que os Nigrigenis concorrem junto com as lilianaes, que nos Fischeris e Tudo verde, tudo azul, nessas expos "fracas" que julgam normalmente por comparação, funcionam assim tem masi classes adequadas a cada tipo de ave versus mutação e não no facilitismo de estar a preencher fichas a comparar (só que por pontos) Nigrigenis x Lilianaes, muito instrutivo para qualquer criadôr na verdade.
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Mensagem  Tiago Neves Ter Jan 31, 2012 11:23 pm

Boas,
Rosibird escreveu:Tiago, defender a nossa opinião esta correcto e tentar demonstra-la tambem, agora pareçe-me que estas a levar a peito a "discussão" e a falar com uma certeza de coisas que não sabes e a dizer que não sei de coisas que eu crio e que não perçebo nada e que me vais ilucidar, mas pareçe que é tu não conheçes pelos vistos minimamente algumas coisas que comentas, e ai já me pareçe um ataque barato para justificar a tua opinião.

Luís parece-me que estas a interpretar o que eu disse como um ataque pessoal, e nada mais longe da verdade, por vezes nos fóruns acontece isto, algo que não aconteceria numa conversa pessoalmente…
Devo esclarecer alguns pontos, só falo do que sei e não disse em parte alguma que não sabias algo, não preciso de recorrer a “ataque barato” para defender as minhas opiniões pois, todas elas são fomentadas em factos, literatura e conversa com criadores…

Rosibird escreveu:Tiago ja tinha escrito e volto a dizer não discordo do metodo de pontos mas tambem não discordo do metodo de comparação e acho mais importante o Juiz têr tempo para perdÊr com as aves melhores e tentar ser mais justo do que perder montes de tempo a preencher fichas com pontuações que muitas das vezes não dizem nada, como em tudo tem parâmetros de comparação com o Standard e nada tem a vêr como dizes de comparar na Exposição, é comparar pelo Standard que é ao fim e ao cabo o mesmo que comparas os pontos, mas isso e como tudo ambos os metodos tem adeptos e que não goste, agora temos de aceitar que os outros tambem tenham opinião e tu pareçe ja teres a certeza absoluta do metodo por pontuação, nada mais a acrescentar.
Quanto a este tema penso já estarmos mais que esclarecidos, eu não vejo nenhuma mais-valia no julgamento por comparação, e outros intervenientes vêem… São simples opiniões e cada um tem direito a sua, e confesso que é algo que ainda não me preocupa muito pois, é rara a expo onde este método é aplicado e nos psitacídeos ainda mais raro, só me preocuparia se de facto se torna-se a regra e não a excepção…

Rosibird escreveu:.Ok, era so para sabêr pensava que como estavas preocupado em preservar os Roseicollis ancestrais, que fizesses algum trabalho de conservação com as Caturras ancestrais, mas so falei nisso como termos de comparação aves normais versus aves de selecção, e as suas mutações, beleza, etc mas que trás com isso a dificuldade em mantêr e chegar a esses padrões de Exposição que diferem do Ancestral.
Quando falo em preservar não me refiro a um objectivo de conservação da natureza, até porque os collis pelo que sei não estão em risco no seu meio ambiente, refiro-me sim ao perigo de se perder um património genético que existe em cativeiro, é o mal de utilizar o termo “ancestral” as pessoas levam logo para as aves no seu meio natural, até porque duvido que exista em cativeiro algum colli “ancestral”.

Rosibird escreveu:Tiago, obrigado pela aula de genética, e pela aula sobre os Longs, ando ja há uns anos a tentar lêr o pouco que se encontra sobre estas aves e afinal aqui tão perto alguem que me poderia têr ensinado tanto, so lamento dizer-te que o que estas a querer ensinar eu tambem ja li nos livros, mas na pratica muita coisa e diferente, e essa do gigantismo nos Longs, pareçe-me que estas engando, mas em relação ao tema em geral era só um termo de comparação dos Roseicollis com todas as outras especies e suas variantes de Exposição que diferem sempre muito de tudo aquilo que é da natureza ao fim de alguns anos em contacto (criação) com os humanos, so falta dizeres que é fruto de hibridagem, de hormonas, etc.
Luís longe de mim quer ensinar-te algo, mais uma vez limitei-me a descrever as minhas motivações, e justificar as minhas opiniões…
Não percebo tamanho desconforto com o que eu disse, até porque pelo que sei (e só falo do que sei) não disse mentira nenhuma, mas tu como especialista que és nos penas longa podias elucidar-me sobre o tema, acredita que tenho todo o gosto em aprender com quem sabe mais do que eu, não sou do tipo de pessoa que tem dificuldade em aceitar a opinião dos demais.
Rosibird escreveu:]Mais uma vez estas a desviar o tema para coisas que nada tem a vêr e sem o sentido que escrevi, e não me pareçe mais uma vez que tenhas razão com esse teu relativizar tanto e tornar tudo tão facil e banal, e acabaste por escrever por outras palavras sarcasticas aquilo que eu escrevi, que com trabalho, muitoooo conhecimento, estudo, dinehiro, etc, etc, etc qualquer um pode lá chegar, apesar de não ser tanto assim por isso há criadores que estão sempre no topo, alguns raramente la chegam e muitos nunca la iram, pode ser por falta de interesse, por falta de meios, etc, etc, por isso não e bem assim todos os conseguem como dizes, mas prontoi mais uma que aprendo que afinal tudo e facil, por isso há muitos Ronaldos, Messis, Eusebios, Péles, ou seja nem sempre só o trabalho, empenho chega, a predisposição de cada pessoa e a queda natural para algo é inata (pareçe genética!!!) e que depois complementado com os outros ingredientes (multifactorial!!!) poderádar ou não um especime (criadôr) de topo ou não, tudo e muito complexo na vida, se fosse tudo tão simplista na vida como descreves....
Peço desculpa por ter desviado o tema, mas “as conversas são como as cerejas”, se reparares ao longo deste tópico já se falou de tudo um pouco, mas penso que tudo tem a ver com o título do mesmo.
E só o fiz porque de facto a tua conversa parecia mesmo a da malta da “fauna”, sou da opinião que todos são capazes de criar seja o que for, com as variantes que referi anteriormente, sou totalmente contra que se crie uma espécie de estereótipo a volta de determinadas espécies, raças, mutações etc…



Rosibird escreveu:
Pelo que escreves sobre o tema ninguém diria, até parece que te incomoda de certa forma…
Mais uma provocação barata por falta de argumentos e por falares do que não sabes, para tua informação tambem tenho e crio Roseicollis "normais", em certas mutações derivado da genética (daquela que eu não perçebo) e por falta de (gigantismo) que não chegou a todos os Collis e pelas cores apelativas em certos trabalhos de selecção, que afinal são Roseicollis "normais", mas que de "normais", nada tem, são aves mutadas dos ditos Ancestrais de cativeiro que nada tem muitas vezes a vêr com as aves da Naturaza, que eu gosto muito, que devem ser preservadas na Natureza que as pessoas devem criar que devem expôr se assim o pretenderem como eu tambem levei muitos as Expos dos normais que tu dizes que eu não gosto, agora como tu optastes e gostas e eu nunca ataquei, crias Caturras em Mutação, agora tiago tu já não é a primera vez que em diversos locais te insurges e demonstras o teu desconforto com esta questão das aves normais e dos Longs, não sei porquê (se calhar até sei), se tu até nem crias destas aves, mas eu respeito a tua opinião embora não concordando, agora é pena é estares a indivualizar a opinião só porque eu descordei em parte da tua opinião sobre os dois tipos de julgamento.peço desculpa por estar a esteder o discurso e estar a sair um pouco fora do tema inicial da "discussão".
Não é uma provocação barata, é simplesmente um constatar de um facto, como podes dizer que não tens nada contra a criação de classes para collis normais e pena longa, se desde que tal se pensou te manifestas-te sempre contra (alias um dos poucos), tens todo o direito de não concordares mas depois não venhas dizer que não tens nada contra…

Não posso concordar com o que dizes pois se alguém se tem insurgiu contra a criação de classes não fui eu, e parece-me que quem tem algum desconforto em relação ao tema também não sou eu, eu sou totalmente a favor da criação de classes para “normais” e para pena longa, se não, não tinha colaborado na criação das mesma para a IberAves, um projecto pioneiro e que levou mais de um ano a ser concretizado, e que teve a colaboração e apoio da grande maioria dos criadores…

Sou da opinião que há lugar para ambos nas exposições e não consigo encontrar uma única justificação para não ser assim.
Eu acho piada, quando vem com a Historio do juiz numa determinada expo ter pontuado aves normais, quando ao lado estavam pena longa, ora se concorrem todos juntos é perfeitamente aceitável que tal aconteça, a criação de classes próprias para ambos evita este tipo de situações, e torna os julgamentos mais justos, não se penalizando nenhuma das variantes.
Por outro lado não posso concordar com os Standard´s que estão a querer por em prática pois, são limitadores da participação de collis “normais” nas expos e prejudicando claramente os mesmo.

Eu já demonstrei varias vezes a minha opinião sobre este tema, e não vejo onde esta o meu desconforto perante o mesmo…

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Mensagem  Tiago Neves Qua Fev 01, 2012 12:00 am

Rosibird escreveu:
E tanta coia que algumas ficam para trás, Tiago não perçebo qual o trauma dos premios até ao 10º, é que isso em nada tem a vêr com o Julgamento por comparação, la esta com a vontade de levar a tua ideia avante estas a atropelar algumas coisas, BVA por exemplo julgamentos por comparação feito por aqueles gajos que não perçebem nada de aves nem de Julgamentos, nem de genética, fazem tudom pelo facilitismo, eu vejo nas gaiolas , ouro, prata e broze e a melhor ave de secção e no final a melhor ave da Expo toda, no maximo algumas aves (poucas) se forem realmente muito boas poderam acumular 3 premios, nada mais, agora tem mais premios, tem porque dividem as aves por grupos mais restritos e mais especificados nas diferentes mutações e por sexos quando o justifique, etc, e afinal não é por essa falta de classes e de mutações que nos queixamos nas nossas Expos que os Nigrigenis concorrem junto com as lilianaes, que nos Fischeris e Tudo verde, tudo azul, nessas expos "fracas" que julgam normalmente por comparação, funcionam assim tem masi classes adequadas a cada tipo de ave versus mutação e não no facilitismo de estar a preencher fichas a comparar (só que por pontos) Nigrigenis x Lilianaes, muito instrutivo para qualquer criadôr na verdade.

Não existe nenhum trauma… simplesmente o alargamento do pódio até 7º, 8º etc… é uma forma de facilitismo, e o julgamento por comparação é muito mais dado a esta prática, mas penso que já foi por demais debatido este tema, e já vimos que é uma questão de opiniões…

Quanto a existirem mais classes nada contra, muito pelo contrário, como disse anteriormente colaborei na criação de novas classes em Psitacideos para a IberAves , a AOR foi a 1º associação a faze-lo e a ter coragem para tal, e o resultado esta a vista a maior exposição de psitacídeos da Península Ibérica…
Como tal só posso ser a favor… Very Happy

Quanto ao método de julgamento da BVA , mantenho o que disse até agora sobre o método por comparação…

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Mensagem  avilandiapt Qua Fev 01, 2012 8:47 am

Olá,

maior facilitismo é o de se limitar a fazer uma comparação dentro da exposição, ou seja há sempre premiados pois, premeia-se as “melhores” aves da exposição, no sistema COM isto não acontece, se não houver aves com um mínimo de qualidade simplesmente não pontuam.

Estás a partir do principio que nos julgamentos por comparação não existe um standard, o que não é de todo verdade, Tiago. E como te disse, o juiz apenas atribui prémio a aves que considere terem uma qualidade minima. Existem até caracteristicas que, numa exposição COM, são penalizadas mas se a ave no restante atingir a pontuação minima é na mesma premiada que por comparação simplesmente são motivo para a ave nunca chegar aos prémios (de plumagem, conformação, etc...). A expressão comum usada é a ave "not making the bench".
E isto acontece porque este método é muito mais "próximo" do criador, é suposto "escolher" as aves que são melhores no global em termos de conformidade com um standard sim, mas também do ponto de vista do criador. E, sim, entre as presentes existe comparação mas acredita que se não forem boas, não levam rosetas, haja 10 ou 1. O facto de veres muitas rosetas tem a ver com existirem quase sempre classes mais especializadas. Olha para os canários de cor e também tens umas centenas largas de prémios...

Bem, parece-me que estas a confundir mutação com selecção, mas eu vou-te explicar para que fiques mais elucidado sobre o tema, mutação é uma alteração genética que aparece espontaneamente e tem um caracter hereditário, selecção é o apurar de determinadas características ao longo de várias gerações.
No caso dos pena longas diz-se que é multifactorial o aparecimento destas aves, ou seja tem de facto uma componente de selecção, mas tem como base uma mutação, mutação esta que existe em muitos animais e até nos humanos vulgarmente apelidada de “gigantismo”, como tal em termos genéticos são algo diferente de um colli dito “normal”…

Eu não ia comentar, mas já que entramos numa de genética, fora do tema, é preciso enquadrar algumas coisas e noções. Uma "mutação", na forma simplista que usamos o termo, é realmente uma alteração genética hereditária, como referes. A selecção é o apuramento de caracteristicas como dizes (por meio de cruzamentos selectivos ou redução da variabilidade genética – ambos implicitamente recíprocos). Mas a selecção só se pode fazer sobre uma base de variabilidade genética, que é, por si originada em grande parte por mutações (existem outros factores que se podem considerar em termos naturais e populacionais, mas no nosso caso e na prática é mais ou menos assim que o podemos resumir).
Ou seja, as mutações são a base da selecção. O que normalmente confundimos é selecção qualitativa (se é amarelo, verde ou azul) com selecção quatitativa (se é um verde mais brilhante, menos brilhante... maior, mais pequeno).
A diferença principal (ao contrário do que dás a entender por teres incluido a questão dentro do gigantismo apenas) é que enquanto um certo gene pode realmente ter um efeito"dramático" e mudar uma ave de verde para amarelo, continuam a existir mais uns quantos genes (às vezes muitos mesmo) ligados ou não a esse que influenciam a sua expressão. O que se vê é resultado do efeito combinado de uma grande quantidade de genes. O que a selecção faz é ir, aos poucos, produzindo individuos com determinadas combinações desses muitos genes. E isso é feito sobre genes que, na prática, não são trabalhados de acordo com a genética mendeliana comum. Até porque os seus efeitos são geralmente pouco visíveis (ou invisíveis) de forma isolada e actuam de formas genéticas um pouco diferentes do “recessivo/dominante”.
O "gigantismo" como condição genética corresponde a uma alteração que influencia os mecanismos hormonais, tenho ideia que nos humanos (por extrapolação será talvez assim nos mamíferos?) esta mutação actua de forma indirecta por alteração “exterior” da hipófise (mas posso estar enganado). Um long não é apenas "grande", tem muitas outras modificações de plumagem, coloração e desenho. Obviamente que estas são seleccionadas e potenciadas ao longo do tempo pelos criadores. Dai talvez a tua designação de "multifactorial" embora o termo costume ser usado noutro sentido. Resultado é que um long junta vários desses genes na mesma ave, alguns estão ligados (linkage), outros não (dai a maior variabilidade quando cruzados com aves não long que levam parte das caracteristicas mas perdem outras).
Estás a partir do principio, quanto a mim errado, que o long é causado por "uma mutação" o que é contraditório em relação ao processo de selecção em si. Podes perfeitamente aumentar o tamanho de um individuo unicamente por selecção e cruzamentos selectivos dos individuos que, de entre uma população, apresentam maior tamanho (o que tem efectivamente uma base de mutações, mas normalmente não de um único gene). Além disso, o tamanho é uma daquelas caracteristicas que é muito influenciada por factores ambientais. A vasta maioria dos animais em cativeiro são, regra geral, maiores que as selvagens após algumas gerações pelo simples facto de que têm melhores condições.

Em relação a exposição de aves "normais" não tenho nada contra e acho que podiam realmente contribuir para atrair atenção e novos criadores. Digo-vos por exemplo que não acho piada mesmo nenhuma ao periquito inglês no caminho que tem levado mas acho os periquitos "normais" aves lindissimas. E já os criei por brincadeira, obviamente seleccionado os melhores com o tempo para exemplares com melhor forma, melhor cor, marcação, tal como se faz com os ingleses. Simplesmente procurando outras caracteristicas.
Percebo a posição de quem cria aves de linha "dura de exposição" mas não vejo isso como confusão ou ameaça desde que sejam definidos critérios distintos para uma e outra classe/secção. O tamanho é normalmente uma das principais caracteristicas mas todos já vimos alguns collis "normais" que são boas aves e outros que são péssimas aves. Não vejo qualquer problema em que esse trabalho de quem gosta dessas aves também mereça ver o seu trabalho exposto. O problema das misturas existe, mas isso verifica-se em muitas raças (canários porte por exemplo) e pode ser controlado pelas exigências que o standard colocar ou não.
Mas não tenho dúvida nenhuma que será mais fácil alguém começar por este tipo de aves como base para aprender a criar, a seleccionar e como funciona o mundo das exposições, do que ser obrigado a dar um salto enorme se quiser entrar nesse mundo. Porque estamos de acordo que criar as actuais aves de exposição não tem nada a ver com criar normais, com longs não tenho experiência, mas das aves que tenho, quem pensar que criar mandarins de exposição é criar mandarins está muito enganado!

Cumps,

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Mensagem  Rosibird Qua Fev 01, 2012 12:45 pm

Boas.
Tiago, não vou estar a responder novamente as mesmas respostas, senão daqui a pouco pareçe os Lusiadas, um calhamaço, apenas ainda não sei aonde foste vÊr essas Expos com premios até ao 10º, mas prontos tu la saberás, posso concordar que gostes/prefiras um tipo de Julgamento, no qual eu tambem esponho as minhas aves, gostar mais ou menos, ter opinião a favôr ou contra não sou extremista, apenas tenho opinião baseada no que vejo, no que crio e no que tenho tentado evoluir com a aprendisagem diaria e que dura uma vida pois estamos sempre a aprender e so não muda de opinião quem é extremista e aqui pareçe que estas a defender um cavalo de batalha e mudando o tema para niveis pessoais e ataques baratos e em algumas coisas que não sabes, leste mas nem tudo o que luz, é ouro, não vou comentar mais sobre as restantes coisas apenas sobre o tema e sobre todos os temas que possam ser abordados tendo em conta o topico aberto por mim sobre tudo o que se possa achar interessante debatêr sobre a vida dos criadores e suas aves bem como a competição dai decorrente nas Exposições.
Apenas uma nota para mais uma forma de levares a tua dama avante colocando o nome de uma Instituição á frente (eu num post atras referi que até estava a perçebêr o que te movia, e acabaste por escarrapachar aqui, quem lêr perçebe não vou alongar) , temas particulares e abordados com outras pessoas e superficiais aonde se fala de coisas por alto, e tu estas a pôr isso como o que vai na minha cabeça ou na minha ideia/trabalho diario com as aves como se fosse uma verdade absoluta e despropositada para o tema, ja te disse que não sou contra havêr classes para ditos "normais" e ditos "Longs", apenas e só que se o que ganha nos Mundiais são os ditos Longs (aves Exposição), eu se quero tentar ganhar tenho de acompanhar, agora se a COM abrir para os normais como abriu para os Piriquitos normais e Standard, porreiro, até lá para mim como criadôr de aves de Exposição não vejo o interesse de colocar os normais na mesma classe, agora quem quer levar leva, quem não quer não leva, e eu tambem levo aves normais, e intermedias e eu proprio na minha criação e com o que tenho aprendido com grandes criadores desta especies é que não é por sêr grande que é bom, não é por sêr long que é bom, é pelas razões (não vale apena estar a descrevêr tudo, o Ricardo ja abordou parte do assunto e bem), "EQUILIBRIO".
O post final não comento como ja disse atrás por respeito a Entidade que tu mais uma vez estas a meter no meio para justificar um fim e ataque pessoal por teres uma ideia errada e ligeira sobre um assunto complexo, se comenta-se teria de aprofundar outros assuntos que devem ser discutidos nos sitios proprios e não aqui e iria ferir algumas coisas e prefiro ficar assim, sem ressentimentos mas descontente com a tua atitude, quanto ao resto do topico a minha opinião mantem-se ambos os tipos de julgamento são eficazes quando bem usados, mas pendo um pouco para a comparação porque deixa mais tempo livre aos Juizes para perdê-lo mais com as aves melhores que ao fim e ao cabo quando existem varias são as mais dificeis de julgar em vez de estar por vezes a preencher centenas de fichas que vendo bem as vezes e não será por maldade, nem por incompetência mas por cansaço se verificam em algumas aves pontos de julgamento que depois não traduzem a realidade em certas aves porque há a necessidade de dar pontois diferentes para separar as aves, aqui o Ricardo tambem focou um ponto importante que é ver-se aves que tem uma falha grave num dos pontos mnais importantes de julgamento, e so porque tem as penas boas e direitinho esta a frente de aves que tem tudo no sitio mas tem uma pena desanrajada fica em baixo dessa ave. Mas como tudo na vida não há sistemas perfeitos, não ha pessoas perfeitas e todos erramos, temos e de tentar sempre evoluir, e ai é que eu sou contra algumas coisas em Portugal que me termos de Exposições e pessoas não tem evoluido., mas tambem vejo que muitas ja melhoraram e que mais poderá melhorar, depende das vontades de todos em fazê-lo.
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